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Volta Redonda homenageia Dom Waldyr Calheiros com estátua em tamanho real



        O bispo emérito de Barra do Piraí – Volta Redonda, Dom Waldyr Calheiros, morto aos 90 anos em 30 de novembro de 2013, será homenageado pela Prefeitura Municipal de Volta Redonda nesta sexta-feira (dia 27) com a inauguração de um monumento, às 10h, na Praça Juarez Antunes, na Vila Santa Cecília. Uma estátua com a imagem de Dom Waldyr, em tamanho real, foi esculpida pela artista plástica Dilma Carvalho e será instalada na praça.
       
        A chegada de Dom Waldyr a Volta Redonda foi em 1966, quando assumiu a Diocese Barra do Piraí – Volta Redonda, onde realizou trabalhos religiosos até o seu afastamento, aos 75 anos.    Filho de Modesto e Maria Novaes, Dom Waldyr nasceu na cidade Murici, no estado de Alagoas, em 29 de julho de 1923, onde residiu até os treze anos de idade. Foi ordenado sacerdote aos 25 de julho de 1948, formou-se em teologia no Seminário de São José, na cidade do Rio de Janeiro, onde exerceu o sacerdócio até 25 de fevereiro de 1964, quando o Papa Paulo VI o nomeou bispo titular de Mulia e auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
       
        Foi ordenado bispo pelo Cardeal Jaime de Barros Câmara no dia 1 de maio de 1964 e escolheu como lema de vida episcopal: AMEN, ALELUIA!. Em 20 de outubro de 1966 foi nomeado bispo da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda. Já no dia 8 de dezembro do mesmo ano, a diocese o recebia como o seu 5º Bispo Diocesano.
       
        Ficou conhecido por seu engajamento nas lutas sociais em favor dos menos favorecidos, como o movimento dos posseiros e o movimento sindical, Dom Waldyr jamais negou abrigo e apoio a todos os perseguidos políticos que buscaram sua ajuda. Lutou desde sempre pelos direitos dos trabalhadores e de todos os segmentos oprimidos da população brasileira, estendendo o seu apoio também às lutas de outros povos pela liberdade e pelo fim da exploração econômica da força de trabalho.
       
        Dom Waldyr teve atuação marcante no triste episódio do dia 9 de novembro de 1988, quando as tropas do Exército invadiram a Companhia Siderúrgica Nacional, matando três operários e deixando outros 40 feridos.
       
        Foi condecorado em novembro de 1999 com a Medalha Tiradentes pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. No dia 17 de novembro de 1999 o Papa João Paulo II aceitou a sua renúncia por limite de idade. No dia 21 de novembro de 2007 foi homenageado com a Medalha Mérito Legislativo pela Câmara dos Deputados, em Brasília.