A partir desta semana, o Instagram anunciou mudanças em seu algoritmo para criadores de conteúdo. Para falar sobre como essa prática irá afetar os influenciadores digitais, sugerimos como fonte o Pedro Gelli, influenciador digital há mais de 10 anos e co-fundador da Curta, um hub de estratégias de negócios para o mercado de Economia Criativa. Gelli pode falar sobre o que muda com o algoritmo e explicar a importância da criação de conteúdos originais, especialmente pelo influenciador que quer deixar de ser pequeno.
Já Luiz Octávio Gonçalves Neto, CEO da DUX, pode abordar a tendência tecnológica futura, que se desdobra a partir destas decisões das big techs. De acordo com o porta-voz, até pouco tempo atrás, os relacionamentos digitais eram 100% controlados pelas grandes empresas de tecnologia. Com isso, os criadores não tinham poder sobre seus ativos. Tecnologias como a blockchain, por exemplo, podem estar desenhando no horizonte uma nova era, na qual criadores vão ser detentores dos frutos do seu trabalho digital, tornando a Economia Criativa uma verdadeira Economia da Comunidade.
A decisão de mudança do algoritmo do Instagram vai de encontro a esta visão, já que privilegia muito os conteúdos de pequenos produtores, que passam a ter mais visibilidade na plataforma. A rede social irá recomendar Reels de contas menores para os usuários interessados em determinado tema. Quando essa postagem tiver um bom desempenho, ela alcançará um público ainda maior, em um segundo estágio. Essa mudança visa privilegiar influenciadores de nichos específicos a alcançarem o público de interesse.
Com a Economia Criativa se tornando a Economia da Comunidade, os criadores de conteúdo precisam estar atentos a alimentar diálogos, interagir e participar de debates importantes dentro de sua comunidade de fãs e seguidores. Além de produzir conteúdo 100% original, que é mais uma das exigências para a boa entrega das postagens, de acordo com as novas regras do Instagram.
Em um mercado que deve empregar 8,4 milhões de trabalhadores até 2030, a visibilidade está caindo cada vez mais nos pequenos produtores de conteúdo. Prova disso é um estudo realizado pela Universidade Luiss Guido Carli, na Itália, e publicado pelo Journal of Marketing, que mostra que quando um macro-influenciador elogia um produto com 10% a mais de “linguagem de alta excitação” - como incrível ou maravilhoso - ele tem uma redução de 8,4% em seu engajamento. Já os micro-influenciadores, quando fazem o mesmo ao elogiar produtos, obtêm aumento de 5,4% no engajamento. Mostrando que os micro-influenciadores tendem a trazer mais confiança aos produtos que anunciam, gerando uma verdadeira comunidade ao redor deles - que é o futuro do mercado, seja tecnologicamente, seja devido ao comportamento social.
Sobre a Curta Hub
A Curta é o maior hub de Youtubers na América Latina, com mais de 52 criadores de conteúdo focados em entretenimento e games, como Família Dos Rosa, Robin Hood, Natan por Aí, JazzGhost, Problems e Lucas Clash On. O diferencial da Curta é o modelo de negócio, baseado em parcerias em que os influenciadores podem se tornar sócios da Curta e receber porcentagens da participação de lucros. A Curta já trabalhou com mais de 200 marcas, como Ubisoft, Samsung, Scopely, L'oreal, Amazon, Google, Tencent, Activision, Epic Games, entre outras. Juntando todos os canais, possui mais de 300 milhões de inscritos e 2,8 bilhões de visualizações mensais, esperando alcançar em 2024 faturamento direto de R$30 milhões e R$40 milhões movimentados no mercado. Saiba no site da Curta.
Sobre a DUX – Fundada em 2021, em Juiz de Fora (MG), é a maior startup de Web 3.0 do Brasil, com uma robusta infraestrutura blockchain disponível por meio da iDUX, a carteira digital que é uma ponte entre o mercado tradicional e a Web 3.0. A empresa deu mais um passo em direção à democratização da tecnologia e lançou recentemente a Creator’s Wallet, focada na Economia Criativa, que visa promover uma relação mais direta entre produtores de conteúdo e seu público. A DUX é a primeira empresa latino-americana a receber investimento do renomado fundo global de investimento em blockchain Old Fashion Research e uma das primeiras a receber investimento da gigante chinesa dos games Animoca Brands no Brasil.
