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Pesquisa: 38% dos bares e restaurantes do Rio tiveram prejuízo em fevereiro

 

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no RJ (Abrasel RJ) aponta que 62% dos estabelecimentos do Rio de Janeiro operaram com lucro ou equilíbrio no período

 

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A Associação dos Bares e Restaurantes no RJ (Abrasel RJ) divulgou uma nova pesquisa que revela um panorama preocupante para o setor de bares e restaurantes no estado do Rio de Janeiro. Segundo o levantamento, mais de um terço dos estabelecimentos (38%) tiveram prejuízo no mês de fevereiro, um aumento de 15 pontos percentuais em relação ao resultado de janeiro.
 

De acordo com a última rodada da pesquisa, outros 38% dos estabelecimentos do estado tiveram lucro, uma queda de 6 pontos em relação ao mês anterior, enquanto 24% trabalharam com estabilidade. Entre os que tiveram prejuízo, 82% afirmaram ter havido queda nas vendas no mês. A redução do número de clientes foi apontada por 54% dos entrevistados, enquanto 46% indicaram terem sofrido com aumentos de custo dos insumos.

 

"A pesquisa acende um sinal de alerta para o setor no Rio de Janeiro. Mesmo havendo tradicionalmente um movimento maior no mês de janeiro, em fevereiro deste ano tivemos a retomada por completo do carnaval. Ainda assim, foram 15% de queda entre um mês e outro. O fato de o índice dos bares e restaurantes do Rio em prejuízo estar acima da média nacional, 38% no RJ contra 30% no país, reforça a urgência de nos unirmos enquanto representantes de um dos setores que mais emprega no estado, em prol de políticas públicas e incentivos que façam com que o RJ volte a ter um ambiente de negócios, de geração de emprego e renda mais saudável para todos" , afirma Pedro Hermeto, presidente da Abrasel RJ.
 

Os índices de endividamento permaneceram estáveis, com 36% das empresas tendo dívidas em atraso, mantendo-se em relação à pesquisa anterior. Entre as empresas com pagamentos em atraso, 81% devem impostos federais, 52% impostos estaduais, 30% encargos trabalhistas e previdenciários, 22% taxas municipais, 15% serviços públicos (água, gás, energia elétrica), 11% estão com o aluguel atrasado e 7% devem fornecedores de insumos.

Inadimplência cresce e preocupa o setor

 

A inadimplência entre os que tomaram empréstimos bancários contratados é de 33%, um aumento de 20 pontos em relação à pesquisa anterior, enquanto a inadimplência entre os que aderiram ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PRONAMPE) é de 21%, um aumento de 13 pontos em relação à última pesquisa.