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5 de abril: Cultura de Volta Redonda promove atividades em comemoração ao Dia do Arigó

Música, literatura, feira de artesanato e lançamento de projeto de fomento ao grafitti acontecerão pela manhã na Biblioteca Municipal, na Vila Santa Cecília

 

Em comemoração ao Dia do Arigó, celebrado todo dia 5 de abril em Volta Redonda, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), realizará uma programação especial nesta quarta-feira (5), com atividades na Biblioteca Municipal Raul de Leoni, na Vila Santa Cecília.

 

As ações começam às 9h, com uma solenidade de abertura, seguida por apresentação da Banda e do Coral Municipal – da Fevre (Fundação Educacional de Volta Redonda) – às 9h30. A partir das 9h, o público também poderá conferir a tradicional feira de artesanato, inclusive com venda de itens que remetem ao Arigó.

 

Às 10h, será lançado o Polo Street Art – iniciativa da Fundação CSN em parceria com a prefeitura para estimular a produção artística e fomentar a linguagem do grafitti, além de formar grafiteiros para atuarem no mercado de trabalho da região.

 

“Agora que temos criado por lei o Dia do Arigó, vamos celebrar todos os anos este importante marco para a história de Volta Redonda, com eventos e ações culturais de forma gratuita para a população”, frisou o secretário municipal de Cultura, Anderson Souza.

 

Lei – O Dia do Arigó foi instituído pela Lei Municipal 5.869, de 2021. Na data, de acordo com a legislação, podem ocorrer atividades relacionadas à cultura, ao turismo e à educação. Como parte das comemorações, podem ser feitas feiras de artesanato, temáticas, exposições de artes, peças literárias (poemas, contos e crônicas), em locais a serem indicados pelo Poder Público, além de atividades nas escolas e circuitos turísticos por pontos estratégicos da cidade.

 

Os Arigós

 

No dicionário, a palavra Arigó refere-se aos trabalhadores de origem mais humilde. Em Volta Redonda, com o passar dos anos, o termo ganhou contornos mais lúdicos.

 

O nome Arigó passou a ser relacionado com as aves de arribação, que são pássaros que migram para outros territórios em busca de sobrevivência. Desta forma, artistas e artesãos fazem uma relação direta do pássaro com os trabalhadores que vieram para a construção da CSN, na década de 40, e participaram da construção de Volta Redonda.