A integração no mercado de carbono, a transição energética, a descarbonização da indústria, e a relação entre agroindústria e o meio ambiente foram alguns dos temas abordados
 

Foto: Ruben Naftali/Secom

 

A primeira semana do Brasil na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Sharm El-Sheik, no Egito, foi marcada por uma agenda repleta de painéis realizados no estande do país na COP 27.
 

A primeira rodada de apresentações teve início na terça-feira (8), encerrando-se nesta sexta-feira (11). Os 24 painéis reuniram representantes da esfera federal, de empresas privadas e outros órgãos em torno das discussões em torno de ações que o Brasil já realiza ou que pretende avançar ou implantar no processo de descarbonização global em curso, combatendo os efeitos das mudanças climáticas.
 

“Essa primeira semana foi muito produtiva”, resume Marcus Paranaguá, secretário do Clima e de Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente. “Pelo nosso estande passaram representantes de vários setores da economia brasileira, que puderam discutir e debater conosco todos os avanços que temos obtido no Brasil nos diversos setores nessa agenda do meio ambiente e da descarbonização”, prossegue o secretário.
 

A integração do Brasil no mercado de créditos de carbono, o futuro verde da mobilidade urbana, o Projeto Escolas +Verdes; a transição energética, a descarbonização da indústria, e a relação entre agroindústria e o meio ambiente foram alguns dos temas abordados ao longo da semana. A pauta abrangeu energia solar, etanol e hidrogênio verde, e as discussões avançaram por questões de destaque do Brasil como a força de sua matriz energética e elétrica baseadas em fontes renováveis e o enorme potencial do país no campo das eólicas offshore.
 

“Essa primeira semana demonstrou que o Brasil é um país que dispõe de recursos naturais em abundância e que tem um potencial enorme e cada vez maior de ser uma grande potência agroambiental. Temos que seguir fortes na produção de alimentos, diminuindo a pegada, diminuindo a necessidade de terras com as práticas da moderna agricultura, e também como fornecedor de energia limpa para o mundo”, continua o secretário do Ministério do Meio Ambiente.