vítimas de violência doméstica
A delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
de Volta Redonda (Deam-VR), Juliana Almeida, destacou a rede de
acolhimento às mulheres em situação de violência doméstica no
município. "Volta Redonda tem a melhor rede de atendimento e apoio
para mulheres em situação de violência doméstica", disse.
A declaração foi dada durante uma reunião nesta semana, na sede da
Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos
(SMDH), no bairro Nossa Senhora das Graças. Na ocasião aconteceu um
encontro que reuniu participantes da rede de atendimento e combate à
violência contra a mulher na cidade.
Em Volta Redonda, a SMDH oferece um amplo serviço de atendimento para
mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A secretaria é
dividida por departamentos, para que o acolhimento seja sempre o mais
especializado e direcionado ao público em questão.
Um dos principais aparelhos de amparo é o Ceam (Centro Especializado
de Atendimento à Mulher), que tem a finalidade de acolher, atender,
orientar e acompanhar a mulher vítima de qualquer tipo de violência.
Outros serviços se juntam ao Ceam e à secretaria nesta rede de
proteção à mulher: como a Casa Abrigo Deiva Ramphini Rebello, a
Patrulha Maria da Penha e o Juizado da Violência Doméstica e Familiar.
"Eu venho de experiências na Deam em outras cidades e vejo que é muito
importante esse trabalho em conjunto, construindo essa rede de
integração. É uma conquista para a população", disse a delegada,
incentivando as mulheres a participar das políticas públicas no
município.
"Precisamos que as mulheres participem mais dessas questões políticas,
ouvindo e buscando maior proximidade para serem ouvidas ", acrescentou.
Também integram a rede acolhimento à mulher: a Secretaria Municipal de
Educação (SME); Coordenadoria de Saúde Mental da Secretaria Municipal
de Saúde (SMS); os Creas (Centros de Referência Especializada da
Assistência Social); o Cati-CA (Centro de Atendimento Integrado à
Criança e ao Adolescente); além dos demais órgãos públicos como
Defensoria Pública, Promotoria de Justiça junto ao Juizado Especial da
Violência Doméstica, Guardiões da Vida (Polícia Militar), IML
(Instituto Médico Legal) e ONGs feministas.