Os convidados desta quarta-feira são símbolos da nova literatura contemporânea nacional
O Brasil, apesar de ser um país culturalmente rico e diverso em raças e credos, ainda é cheio de preconceitos e está caminhando a passos lentos para mudar essa situação. E a literatura não é diferente. Assim como a história social prevê, a literatura abre um espaço cultural e traz informações e representações sobre temas que, muitas vezes, ainda não encontraram seu espaço, apresentando cada vez mais autores nacionais de literatura jovem que contribuem para o diálogo, abordando temas, personagens e histórias cada vez mais representativas e diversificadas, e conversando com todos os públicos e vozes, quedeve ser uma das suas principais funções.
Por isso, nesta quinta-feira, 7 de julho, o estande do Skeelo na 26ª Bienal do Livro Internacional de São Paulo traz duas mesas de bate-papo muito especiais, com autores que, por si mesmos e através das mensagens de suas obras, são símbolo de representatividade.
O primeiro talk "LGBTQIAP+ com representação nordestina" começa às 17h e conta com os escritores Pedro Rhuas e Aureliano Medeiros, ambos do estado do Rio Grande do Norte. Suas obras trazem um ponto em comum acerca da forte presença da cultura nordestina, ainda que tenham visões literárias diferentes.
O queridinho do público e o mais vendido de Rhuas, 'Enquanto eu não te encontro', do selo Seguinte, carrega o clichê do romance com encontros e desencontros e o transforma em um símbolo da literatura nacional queer.
O livro de Aureliano é ainda mais entranhado na cultura nordestina, e conta a história de um jornalista gay em busca da montagem do quebra-cabeças da história de Madame Xanadu, uma drag queen famosa e marcante na cidade de Natal que dá nome à obra. O livro, publicado pela Editora Nacional, conta com ilustrações do próprio autor e é considerado um dos mais comoventes da literatura contemporânea pelo público.
A segunda mesa "Literatura LGBTQIAP+ por autoras nacionais" acontece às 19h e traz representantes importantíssimas dos romances sáficos no Brasil: as autoras Clara Alves e Giulianna Domingues, que também carregam a representatividade queer em suas obras.
O romance de estreia de Giulianna, 'Luzes do Norte', do selo Galera Record, é uma fantasia medieval com a primeira personagem nacional na pele de uma princesa lésbica. Já a autora Clara Alves destaca no bate-papo um de seus livros mais famosos, 'Conectadas', publicado pelo selo Seguinte, um romance entre duas garotas gamers - uma lésbica e a outra bissexual.
Ambas as mesas serão transmitidas ao vivo nas redes sociais do Skeelo, e todos os títulos citados estarão com descontos especiais até o fim da Bienal. Confira as obras na https://loja.skeelo.app/ e a programação de convidados do estande em https://conteudo.skeelo.app/skeelotalks.
