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Firjan e demais federações do Sudeste defendem protagonismo da indústria em Brasília

 

Participando do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), Firjan, Fiesp, Findes e Fiemg debatem atuação conjunta para o desenvolvimento industrial nacional

 

 

Ocorreu nesta quarta-feira e quinta-feira (29 e 30/6), em Brasília, o Encontro Nacional da Indústria (ENAI), com a participação das quatro federações do Sudeste: Firjan, Fiesp, Findes e Fiemg. A reunião serviu para as entidades debaterem ações conjuntas em defesa do protagonismo e desenvolvimento da indústria brasileira e, em especial, dos quatro estados.

 

Presidente da federação fluminense, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira recordou que o tradicional encontro dos empresários foi iniciativa da Firjan e Fiesp, que imediatamente ganhou adesão da Fiemg e Findes, consolidando o trabalho conjunto das entidades em prol da indústria nacional. “As quatro federações aqui reunidas representam boa parte do PIB industrial mais representativo do país”, disse Eduardo Eugenio.

 

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a indústria tem um desafio enorme em voltar a ter o real protagonismo no setor produtivo nacional. “Temos trunfos e normas para a reindustrialização do país. Também temos capacidade de influenciar os governos para a retomada do desenvolvimento e futuro da indústria”, afirmou Eduardo Eugenio, agradecendo a presença de todos os representantes dos sindicatos industriais da região Sudeste.

 

ENAI debate com candidatos e tendências para a indústria

 

O primeiro dia do ENAI foi marcado pelo "Diálogo da Indústria com os pré-candidatos à presidência da República”. Participaram do debate Simone Tebet, Ciro Gomes e Jair Bolsonaro, que apresentaram suas propostas para uma plateia de mais 1.200 empresários do país. A Firjan levou a comitiva de 40 empresários fluminenses.

 

O presidente da Firjan Sul Fluminense e do Sindicer-MVP, Henrique Nora Jr., destacou que o ENAI é oportunidade de a indústria apresentar os seus pleitos para os pré-candidatos e confirmar o protagonismo do setor no desenvolvimento econômico e social do país. Segundo ele, a proposta do presidente Jair Bolsonaro em recriar o ministério da Indústria e Comércio vem ao encontro da demanda da indústria.

 

No segundo dia do ENAI (30/6) foram promovidos painéis com os seguintes temas: Inovação e Indústria 4.0; Economia de baixo carbono; Reformulação das cadeias globais de valor e integração internacional; A volta da política industrial; Educação: juventude e empregabilidade; e Capitalismo de stakeholder e ESG.

 

Para o presidente do Conselho Empresarial de Energia da federação e vice-presidente da Firjan Sul Fluminense, Antonio Carlos Vilela, a participação dos empresários no ENAI atingiram os objetivos, pois foi possível conhecer melhor a visão de governo dos pré-candidatos e do presidente Jair Bolsonaro. “O encontro dá a oportunidade de fazermos a nossa análise, para defendermos uma ou outra candidatura”, disse.

 

Vilela também ressaltou o segundo dia do ENAI, com a promoção de painéis sobre os principais temas para a indústria no país e no mundo, como a questão da Covid e pós-Covid, cadeia de suprimentos, inovação, entre outros. “É importante debater o que está acontecendo no mundo, observando as tendências. Assim, as empresas podem promover seus reposicionamentos com mais propriedade. É fundamental olhar para frente e criar as condições para tornar o país mais competitivo. Com o debate do que ocorre no mundo e as falas dos pré-candidatos, é possível observar as prioridades de cada um para o que o país cresça e avance em direção ao futuro”, destacou.

 

Já o vice-presidente CIRJ e representante da Sinfavea, Marco Antônio Saltine, disse que ficou um pouco frustrado com a possibilidade de o novo ministério só ser retomado no ano que vem. Segundo ele, para a indústria seria melhor que a instalação da nova pasta ocorresse imediatamente. No entanto, Saltine considerou positiva a oportunidade de conhecer um pouco mais as propostas dos pré-candidatos.