Entidade
participa da sessão de Audiência Pública em Volta Redonda, onde ANTT descartou
a possibilidade
Com o objetivo de aprimorar o diálogo com a sociedade e o setor
regulado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realiza
nova rodada de sessões presenciais da Audiência Pública nº 18/2019, que visa
receber contribuições às minutas de edital e contrato ao Programa de Exploração
da Rodovia (PER) e aos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental,
para a futura concessão da BR 116/101/RJ/SP do Sistema Rodoviário Rio de
Janeiro - São Paulo.
Durante o evento, que contou com a presença de diversas autoridades
políticas, a ANTT descartou a possibilidade de instalação de novas praças de
pedágio na Rodovia Presidente Dutra. O anúncio foi feito pelo representante do
órgão, Marcelo Fonseca, que ressaltou que, após diversos debates, foi tomada a
decisão contra a implantação.
Na
região do sul do estado, as Audiências Públicas, conforme documento enviado
pela ANTT, estão sendo realizadas nos dias 3 de fevereiro, em Angra dos Reis; e
hoje, 4 de fevereiro, em Volta Redonda. O encontro ocorreu das 14h30 às
19h, no Salão Vila Vetri, onde parte da diretoria da CDL BM se faz
presente, acompanhando a discussão.
Vale lembrar que a construção de uma nova praça de pedágio no trecho da
Rodovia Presidente Dutra em Barra Mansa foi alvo de muitas discussões e
mobilizações. Em janeiro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou – em
contato direto ao prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable – que, no momento da
renovação da concessão da Rodovia, que vence em 2021, o governo iria propor a
diminuição do valor do pedágio e não permitiria a construção de novas praças de
pedágio.
Essa tem sido a luta também de muitas entidades, como a CDL Barra Mansa,
que participou da Audiência e afirmou que os impactos econômicos e sociais com
a construção de um pedágio nesse trecho seriam extremamente negativos.
“São muitos os questionamentos, muitas as justificativas e até mesmo
estudos que mostram a viabilidade dessa construção, mas nós, como empresários e
representantes de uma classe que movimenta a geração de emprego e renda nas
cidades no entorno desse trecho, acreditamos que tal conduta iria criar uma
verdadeira barreira de consumo entre as regiões”, ressaltou Leonardo dos
Santos, presidente da CDL Barra Mansa destacando ainda que, caso a nova praça
de pedágio fosse construída, quem pagaria não seria apenas a porcentagem de
usuários da Rodovia, mas tudo o que envolve esse acréscimo na economia. Segundo
ele, isso certamente iria inferir em acréscimo em taxas de produto, aumento em
fretes, prestação de serviço, cargas e despesas aos empresários e consumidores.
“A CDL Barra Mansa, assim como as demais entidades representativas da
classe empresarial e a prefeitura da cidade, reforça seu posicionamento em
busca do desenvolvimento econômico-social em seus diferentes setores”,
finalizou.