Proposta é de evitar colapso e interrupção de serviços
municipais
Para garantir a continuação dos serviços
municipais e evitar o colapso financeiro, o prefeito de Volta Redonda, Samuca
Silva, criou nesta quinta-feira, dia 3, o Comitê de Gestão de Crise
Financeira. A cidade sofre com a herança
das administrações passadas de dívida de cerca de R$ 1,7 bilhão e a paralisação
de investimentos dos governos estadual e federal.
“Assumimos uma cidade de joelhos
financeiramente. Não interrompemos serviços, ao contrário, melhoramos a
qualidade. Nosso governo é apoiado no controle de gastos, na gestão fiscal para
ampliar a arrecadação, tudo com transparência. Estamos agindo para manter o
controle
financeiro com inteligência, para evitar o colapso
financeiro”, comentou o prefeito Samuca.
As finanças de Volta Redonda estão
comprometidas com o pagamento da dívida de R$ 1,7 bilhões, mais de R$ 80
milhões foram pagos somente em 2019. Além disso, a paralisação de repasses dos
governos federal e estadual agravou a situação.
Exemplo, R$ 7 milhões deixaram de ser
transferidos pelo Estado para custear a UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24
Horas) do bairro Santo Agostinho. Inclusive, emendas parlamentares não estão
chegando para reforçar os investimentos.
O
comitê vai se reunir diariamente,
analisar processos, e determinar ações emergenciais para conter o caos
financeiro. O grupo é composto, além do prefeito, por representantes da
Controladoria Geral do Município (CGM); Central Geral de Compras (CGC);
Procuradoria Geral do Município (PGM); Secretarias municipais de Fazenda;
Administração; Planejamento. As demais pastas participarão das reuniões quando
demandadas.