Nas
últimas semanas, as questões judiciais envolvendo as empresas privadas, CSN e
Hospital Vita, têm preocupado vários segmentos da sociedade. Representantes de
classes, de empresas, do legislativo e do governo têm buscado soluções não
traumáticas para a sociedade o mais rápido possível.
Mesmo
se tratando de duas empresas privadas, a prefeitura tem o maior interesse que
essa questão se regularize o quanto antes, até porque, mesmo se tratando de
atendimento para planos privados, o encerramento das atividades do Hospital
Vita, certamente terá reflexos nas estruturas da Saúde Pública de Volta
Redonda. Não há, nesse caso, interesse do município, de adquirir esse hospital.
O
que há por parte do município é a preocupação com a saúde da população de Volta
Redonda e também com os empregos dos mais de 500 profissionais da área da saúde
que prestam serviços ao Vita. Tanto sociedade, quanto os funcionários, tem que
ter seus direitos e postos de trabalho preservados.
Já
houve um manifesto da CSN, junto ao executivo, de que há interesse de outras
empresas da área da saúde em assumir as referidas operações hospitalares. O
prefeito Samuca Silva ofereceu para que o município assuma as operações médicas
hospitalares, somente durante o período de
transição entre a saída do Vita e a efetiva instalação da nova empresa.
Há
que se informar publicamente, que o Hospital Vita, tem dívidas já em
parcelamentos e também inscritas na Dívida Ativa do município, que giram em
torno de R$17 milhões, sendo que parte desse valor está em discussão.
Diante
desse quadro, o executivo já se colocou a disposição de colaborar com o diálogo
na intermediação desse conflito que tem temas, já sendo discutidos na esfera
judicial, mas também a situação social e essa é a nossa maior preocupação.
A
população de Volta Redonda, não pode ser prejudicada.
Prefeito
Samuca Silva