Com
intermédio do vereador Wellington Pires (PP), a turma de Pré I do Colégio
Municipal Joaquim Maria da Silva, no bairro Jardim América, está mantida. No
fim do ano passado, os pais dos alunos foram pegos de surpresa com a notícia de
que a unidade não comportaria mais a turma neste ano letivo. Preocupados,
muitos pais entraram em contato com o vereador em busca de uma solução para o
problema. Na manhã de ontem, foi realizada uma reunião com presença do
secretário de Educação, Vantoil de Souza, que se comprometeu a montar uma nova
sala para garantir a permanências das crianças.
Cerca
de dez pais de alunos compareceram ao encontro, que também contou com a
participação da diretora Juliana Almeida Fonseca; da gerente pedagógica de
Educação Básica da SME, Saionara Maciel Rosa Viçoso; e da presidente do Conselho
Municipal de Educação, Morgana. Na ocasião, o secretário explicou que, por
conta da demanda, mais duas turma de 6º ano precisou ser formada este ano – o que
inviabilizaria a permanência do Pré I. Ele esclareceu que a legislação federal
prevê que as séries avançadas tenham prioridade sobre as iniciais e que, por
isto, é inevitável criar mais turmas de 6º ano.
Para
o vereador Wellington Pires, a mudança prejudicaria os pais, já que as crianças
teriam que estudar em colégios mais distantes. “Como o próprio secretário
disse, no Colégio Mathilde Franco, no São Pedro, há vagas disponíveis para
esses alunos, mas os pais teriam que utilizar o transporte público. Muitos não
têm condições de pagar essa passagem cara todos os dias”, disse.
Durante
a reunião ficou definido que a secretaria disponibilizará um módulo, que
consiste em uma estrutura que será montada próxima à entrada do colégio. O local
abrigará a Sala de Leitura, que dará lugar à sala de aula do Pré I, com
capacidade para 25 alunos. Os pais que compareceram à reunião terão prioridade
no preenchimento das vagas. A matrícula começa a ser feita na manhã desta
quarta-feira (07) por ordem de chegada.
Apesar
da medida, o vereador avaliou que o problema tende a se agravar nos próximos
anos com o aumento da demanda. “É preciso pensar em uma solução em longo prazo
porque futuramente teremos mais problemas como este”, finalizou.