Os
primatas são indicadores importantes para vigilância e controle do vírus da
febre amarela
A Prefeitura de Itatiaia,
por meio da Vigilância Ambiental, setor ligado a Secretaria de Saúde, delimitou
uma área na divisa da cidade para ação preventiva de monitoramento dos macacos,
mesmo sem registros e classificação de alerta ou risco de febre amarela nos
primatas da cidade.
Com o aparecimento de casos
no Rio de Janeiro, erroneamente a culpa é colocada no macaco que não é
transmissor da febre amarela. A doença do tipo silvestre é transmitida pelas
espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths, presentes em áreas de mata, e na forma
urbana o transmissor é o Aedes Aegypti, porém, não há registro desse tipo desde
1942 no país.
- Itatiaia não tem registro
de morte de macacos, não tem caso confirmado de febre amarela e está atuando de
forma preventiva seguindo protocolos e orientações do Ministério da Saúde e da
Secretaria de Estado da Saúde - explica Alexandre Paulino, Diretor de Saúde.
Os primatas também são
vítimas da doença, eles se comportam como sentinelas e são indicadores
importantes para vigilância e controle do vírus da doença. Por adoecerem
primeiro, esses animais fornecem informações valiosas sobre a circulação do agente
em um determinado local.
- Matar o macaco não
resolverá o problema, por isso reforçamos que o correto é avisar a Zoonoses
caso o morador perceba algo de diferente com o animal que sempre está próximo
de sua residência. Uma vez identificados os eventos, o serviço de saúde
coletará amostra para laboratório e avaliará, por exemplo, se as populações de
primatas da região ainda são visíveis e estão integrados – destacou a Diretora
de Vigilância e Saúde, Rozimeire Franco.
A Divisão de Zoonoses fica
funciona junto a Vigilância Ambiental na Avenida dos Expedicionários, 425,
Centro, Itatiaia. O telefone para contato é o 3352-4243.