A diretoria da ACIAP Barra Mansa promoveu na manhã desta quarta-feira, dia 02, um encontro entre os procuradores da Advocacia Geral da União (AGU) e representantes de diversas entidades empresariais do município. Durante o evento, foram esclarecidas as funções do órgão federal e debatidas propostas para garantir a manutenção da seccional em Barra Mansa. O encontro aconteceu no auditório da ACIAP BM e reuniu os presidentes da CDL BM, Alício Camargo; do Sicomércio BM, Alberto dos Santos; da subseção da OAB BM, Noé Garcêz; do Sindicato de Bares, Hotéis e Restaurantes de Barra Mansa, Alexandre Magno; e representantes do Ministério do Trabalho e da prefeitura.

Responsável pela representação judicial e extrajudicial de autarquias e fundações federais, a seccional da Procuradoria Federal da AGU em Barra Mansa abrange 19 municípios. O órgão garante a execução de políticas públicas, seja pela defesa judicial ou pelo assessoramento jurídico aos dirigentes do governo federal. Além disso, a procuradoria atua na cobrança e recuperação de créditos públicos. “Na seccional de Barra Mansa trabalham 14 procuradores, sendo oito destinados a atender ações previdenciárias. Temos processos importantes que são acompanhados pelos procuradores, como o de desapropriação dos imóveis para a obra de readequação ferroviária de Barra Mansa ou ainda a mudança de categoria da Floresta da Cicuta requerida pela CSN”, explicou Igor Aragão, procurador chefe da seccional.

Natural de Barra Mansa, Aragão ocupa desde janeiro deste ano o cargo de chefia da seccional. Ele comentou ainda sobre importância da união de esforços para garantir a manutenção do órgão na cidade. “Há uma pressão para transferir a seccional, mas nosso desejo é continuar em Barra Mansa. Precisamos do apoio das entidades da cidade e da prefeitura para garantir essa permanência”, disse o procurador chefe.

O presidente da ACIAP BM, Rafael Milton Teixeira Júnior, agradeceu a presença dos procuradores e convidados, e frisou que as entidades defendem a manutenção do órgão na cidade. “Barra Mansa perdeu nos últimos anos diversas instituições estaduais e federais. Não podemos contabilizar novas perdas. A Casa apoia o funcionamento da AGU no município e, caso haja algum movimento contrário, vamos combatê-lo”, garantiu Rafael.

Ainda durante o encontro, a diretoria da ACIAP BM solicitou apoio da procuradoria ao pleito para a instalação de uma unidade da Receita Federal em Barra Mansa. “A unidade de Volta Redonda já não comporta o fluxo de contribuintes. É necessário ampliar o atendimento”, defendeu o diretor Manoel Duarte. O procurador chefe se comprometeu a agendar uma reunião com a superintendência da Receita para debater o pedido.

Acordos e parcelamento – Durante o encontro, o procurador chefe esclareceu que a AGU sempre busca realizar acordos quando é possível. “Os acordos podem ser feitos tanto em processos judiciais quanto em processos administrativos. Eles acontecem também em relação ao parcelamento de dívidas que as pessoas e empresas possam ter com a União. O prazo de parcelamento é de até 60 meses e pode ser requerido aqui mesmo, na seccional da AGU, que funciona no prédio do INSS, no Centro. No caso de pessoas jurídicas, o valor mínimo da parcela é de R$ 200, enquanto que para pessoas físicas, o valor mínimo é de R$ 50”, explicou Igor.