A partir do dia 2 de março, os professores da Rede Estadual de Ensino estarão em greve por tempo indeterminado. A decisão saiu da assembleia realizada na noite do último sábado, no Clube Municipal da Tijuca, no Rio, pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ). A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho e protestam contra o projeto de reforma da Previdência do governo do Rio à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que aumentará o desconto de 11% para 14%.
Segundo declarou a coordenadora do Sepe no Estado, Márcia Moraes, se o projeto for aprovado, além dos professores não terem reajuste, passarão a ter redução de salário. A greve, de acordo com a coordenadora,  é por tempo indeterminado. “Exigiremos todos os nossos direitos: retorno do calendário de pagamento, pagamento do 13º salário, reajuste salarial e fim da reforma da providência”, destacou.
No dia 2, início da greve, também haverá uma manifestação dos servidores em frente à Alerj, no Centro do Rio. Eles irão protestar contra as reformas do governo que estão afetando os salários e benefícios previdenciários do funcionalismo estadual do Rio.
Vale lembrar que os professores estão em estado de greve desde dezembro, quando o governador Pezão decidiu parcelar o pagamento do décimo terceiro salário em cinco vezes, dividiu o pagamento do salário de novembro e mudou o calendário de pagamento dos salários do início do mês para o sétimo dia útil, além de manter o reajuste zero, caracterizando redução salarial real.
Hoje, às 18 horas, em Volta Redonda, haverá assembleia para os professores da Rede Municipal de Ensino. A direção do Sepe-VR está convocando a categoria para participar do evento que irá discutir a campanha salarial, as perdas financeiras e outras questões determinadas pela justiça que ainda não foram cumpridas como Plano de Cargo, Carreiras e Salários (PCCS) e a implantação de 1\3 de planejamento. A assembléia vai acontecer no auditório do Colégio Manuel Marinho, Vila Santa Cecília.http://avozdacidade.com/site/noticias/economia/50095/