Vida sexual mais ativa reflete em maiores salários
Pesquisa aponta que pessoas que fazem sexo até três vezes por semana ganham 4,5% mais
O Dia
Rio - Manter uma vida sexualmente ativa pode,
além do bem à saúde, aliviar o bolso. Estudo britânico aponta que
pessoas que fazem sexo duas ou três vezes por semana ganham 4,5% mais em
seus empregos em comparação com as pessoas que transam menos. Já os que
raramente fazem sexo recebem, em média, 3% menos.
A pesquisa é do professor de Economia
da Universidade Anglia Ruskin, Nick Drydakis. O levantamento teve a
participação de 7,5 mil gregos. De acordo com os dados, Ruskin concluiu
que há ligação direta entre o salário mais alto e o sexo mais frequente.
Contudo, o estudo não concluiu se o sexo das pessoas com melhor
remuneração melhorou o desempenho no trabalho. E se o contrário também
existiu.
Os
amigos Robson, João e Carmelita defendem que ter vida sexual ativa e
ganhar mais é algo relativo e varia de acordo com a carreira do
profissional
Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
A pesquisa comportamental também
revelou que os trabalhadores que tomam medicamentos controlados são 5,4%
menos ativos sexualmente dos que não têm doenças crônicas. A frequência
também é menor nos empregados que têm diabetes, reumatismo, artrite e
câncer, entre outras doenças. Quem tem problemas cardíacos é 11,4%
sexualmente menos ativo, apontou a pesquisa.
A professora Carmelita Gomes, 36, defende que o
o resultado da pesquisa é relativo: “Se a pessoa transa mais vezes na
semana, pode acabar se cansando mais durante o trabalho e não render
tanto. Acredito que isso varie de acordo com a área de atuação do
profissional.”
O também professor João Leal, 44 anos e o
analista de suporte Robson Barradas, 30, concordam que transar mais
vezes não significa obrigatoriamente obter salários mais elevados.
Sobre a redução de produção de trabalho para
quem faz uso do medicamento de uso controlado ou portadores de doenças
mais graves, os amigos acreditam que uma vez doente, o profissional
acaba sem disposição para trabalhar e avançar na carreira. Isso
independente de ser um autônomo, empresário ou empregado. “Há falta de
estímulo como um todo”, analisa João. Diversidade sexual pode garantir maior lucratividade
Empresas que estimulam a contratação de olho na
diversidade sexual têm maior lucratividade. Pesquisa Demitindo
Preconceitos, da Consultoria Santo Caos, exemplifica que no Reino Unido,
para cada 10% de aumento de diversidade, o lucro aumentou 3,5%. Além
disso, a diversidade faz com que a empresa entenda melhor um público
forte e com grande poder de compra.
Segundo a Associação Brasileira de Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, há mais de 18 milhões de
pessoas LGBT no Brasil. A pesquisa aponta também que neste segmento,
funcionários satisfeitos e felizes são mais produtivos.
A associação aponta ainda que 47% do público
LGBT estão nas classes A e B e eles movimentam R$ 150 bilhões por ano no
país. O levantamento também destaca que incluir esse segmento da
sociedade no quadro de funcionários e combater o preconceito pode ajudar
as empresas a pensar diferente, aprender a ser comunicar e até vender
mais para o segmento.
Apenas 47% declaram orientação sexual no
trabalho. E 90% contam para os colegas, 32% para algum superior e apenas
2% conversam com gestor de Recursos Humanos. O medo é que ao conversar
com o gestor de pessoal, haja demissão ou discriminação.
O medo tem razão e fundamento, já que 40% dos
entrevistados pela Santo Coas afirmaram que já sofreram discriminação
por orientação sexual no trabalho. A pesquisa aponta situações como
fofocas, piadas sem consentimento, assédio moral e exposição ou
afastamento de colegas. Mulheres: Classe média é mais ativa
Mulheres de classe média têm vida sexual melhor
que as mais pobres, foi o que apontou estudo da Agência de Saúde
Pública de Barcelona, publicado na revista “Annals of Epidemiology”.
As que recebem mais também têm menos chances de
ter um relacionamento abusivo, sofrer estupro ou agressão sexual. Os
pesquisadores apontaram que elas também têm maior poder de decisão para
deixar relacionamento abusivo mais cedo ou procurar aconselhamento
profissional.
Segundo Dolores Ruiz, da Agência de Saúde
Pública de Barcelona, as mulheres com melhor nível sócio-econômico têm
maior consciência de suas preferências e maior capacidade de desenvolver
sua sexualidade de maneira a lhes garantir maior satisfação sexual.
Já as mulheres mais pobres alegam ter relações
sexuais menos satisfatórias, o que as impactaria negativamente na vida
familiar e profissional. O levantamento aponta ainda que as mulheres,
assim como os homens, que têm maior remuneração e status se sentem
poderosas e no controle da própria vida.
Das pertencentes à classe média, 90% afirmaram estar satisfeitas com a vida sexual em geral.http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2015-05-02/vida-sexual-mais-ativa-reflete-em-maiores-salarios.html
Doutor Honoris Causa em Educação e Direitos humanos; ex- servidor na Prefeitura Municipal de Resende/RJ; Ex- Assessor de Gabinete do Prefeito na Prefeitura Municipal de Barra Mansa/RJ; Ex-servidor da Fundação Beatriz Gama de Volta Redonda/RJ. Eleito por três mandatos no Conselho Superior do Instituto Federal do Rio de Janeiro e dois no Conselho Municipal de Juventude de Barra Mansa/RJ. Consultor ad hoc da Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica, avaliando os trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica da 4ª Feira Mineira de Iniciação Científica (4ª FEMIC); Selecionado avaliador em um importante Prêmio de Inovação no estado de Minas Gerais e um outro no Espírito Santo em 2022. Encerrou 2022 recebendo homenagem do Governo Federal através do Programa Pátria Voluntária.