Direto do Facebook
NOTA DE REPÚDIO
NÓS, DO LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, VIEMOS POR MEIO DESTA REPUDIAR A FALTA DE RESPEITO DO MOVIMENTO KIZOMBA COM O ESTUDANTE DO SUL FLUMINENSE, EXPRESSADA ATRAVÉS DO LAMENTÁVEL OCORRIDO NA UBM - CAMPUS CICUTA
Nesta quinta-feira, dia 19/03, na UBM - Campus Cicuta, ocorreu um ato lamentável que fere a militância de todo o Movimento Estudantil, sobretudo dos estudantes da UBM.
No Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), campus Cicuta, uma discussão se iniciou a partir de uma atitude do atual presidente do DCE, Wescrey Portes Pereira, militante do Movimento Kizomba, o qual abusou da boa fé de uma das diretoras do DCE. O presidente do DCE solicitou a assinatura da diretora para dois documentos de credenciamento do DCE no Conselho de Entidades Gerais (CONEG) da UNE, apesar da irregularidade em que se encontra o diretório, alegando que o documento não tratava do credenciamento, mas sim da prestação de contas do DCE e algo sobre vacância.
A diretora relatou o ocorrido a outras duas estudantes da UBM, Yvina Braz e Geslia Marques, ambas militantes do Levante Popular da Juventude. Então, as militantes, somadas de outros estudantes que não se organizam no movimento, questionaram militantes da Kizomba presentes no campus sobre essa atitude desonesta e oportunista, gerando uma discussão generalizada, a qual pôs em pauta não só a atitude desonesta do presidente do DCE, mas a irregularidade do mesmo, na medida em que este, formado no final de 2013, há algum tempo não se vincula à universidade, seja institucional ou, o que é mais grave na nossa concepção de movimento estudantil, presencialmente. O apego dele ao cargo, se omitindo da luta e prejudicando a imagem do movimento estudantil perante o corpo dos estudantes, já vinha sendo motivo de grandes debates internos na universidade.
Ambas as partes se exaltaram na discussão. Em meio ao tumulto, uma militante da Kizomba, Luci Souza, agrediu fisicamente, no rosto, a estudante Geslia, que teve a parte interna da boca cortada devido ao choque do golpe com o aparelho ortodôntico. Houve tentativa de revide da agressão e muito choro por parte de Luci, que, logo após desferir o golpe, alegou estar passando mal.
Geslia, acompanhada de uma testemunha, procurou a coordenação da instituição para relatar o ocorrido e foi devidamente atendida e orientada pela responsável da coordenação do campus, tomando as medidas legais cabíveis.
Lamentamos o acontecimento, inclusive a parte que nos cabe, e repudiamos qualquer tipo de agressão física no espaço do Movimento Estudantil. Não admitimos essa prática, sobretudo neste momento em que os setores conservadores e as elites vêm incitando o ódio e a violência nos espaços da política. O movimento em que acreditamos tem como objetivo lutar por um projeto popular pela educação, respondendo as demandas sociais, construindo uma universidade melhor para todas e todas e defendendo os direitos dos estudantes. Discussões são bem-vindas e fazem parte da elaboração e amadurecimento do movimento estudantil, mas a agressão física é inadmissível. Esse tipo de prática não condiz com os valores da sociedade que almejamos construir e afasta cada vez mais os estudantes do envolvimento com a política.
Expressamos nosso repúdio à atitude dos militantes da Kizomba e solidariedade com a companheira Geslia, que foi agredida na tentativa de denunciar práticas escusas e lutar por aquilo que acredita.
Solicitamos, na esperança de que o acontecido tenha sido um fato isolado e que possamos estar juntos na luta por uma nova sociedade, uma retratação pública de desculpas por parte do Movimento Kizomba e o não credenciamento do DCE-UBM no Coneg da UNE, tendo em vista sua irregularidade.
“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.” (Che Guevara)
Levante Popular da Juventude – Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/levanteRJ/posts/818227438249222?__mref=message_bubble
NOTA DE REPÚDIO
NÓS, DO LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE, VIEMOS POR MEIO DESTA REPUDIAR A FALTA DE RESPEITO DO MOVIMENTO KIZOMBA COM O ESTUDANTE DO SUL FLUMINENSE, EXPRESSADA ATRAVÉS DO LAMENTÁVEL OCORRIDO NA UBM - CAMPUS CICUTA
Nesta quinta-feira, dia 19/03, na UBM - Campus Cicuta, ocorreu um ato lamentável que fere a militância de todo o Movimento Estudantil, sobretudo dos estudantes da UBM.
No Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), campus Cicuta, uma discussão se iniciou a partir de uma atitude do atual presidente do DCE, Wescrey Portes Pereira, militante do Movimento Kizomba, o qual abusou da boa fé de uma das diretoras do DCE. O presidente do DCE solicitou a assinatura da diretora para dois documentos de credenciamento do DCE no Conselho de Entidades Gerais (CONEG) da UNE, apesar da irregularidade em que se encontra o diretório, alegando que o documento não tratava do credenciamento, mas sim da prestação de contas do DCE e algo sobre vacância.
A diretora relatou o ocorrido a outras duas estudantes da UBM, Yvina Braz e Geslia Marques, ambas militantes do Levante Popular da Juventude. Então, as militantes, somadas de outros estudantes que não se organizam no movimento, questionaram militantes da Kizomba presentes no campus sobre essa atitude desonesta e oportunista, gerando uma discussão generalizada, a qual pôs em pauta não só a atitude desonesta do presidente do DCE, mas a irregularidade do mesmo, na medida em que este, formado no final de 2013, há algum tempo não se vincula à universidade, seja institucional ou, o que é mais grave na nossa concepção de movimento estudantil, presencialmente. O apego dele ao cargo, se omitindo da luta e prejudicando a imagem do movimento estudantil perante o corpo dos estudantes, já vinha sendo motivo de grandes debates internos na universidade.
Ambas as partes se exaltaram na discussão. Em meio ao tumulto, uma militante da Kizomba, Luci Souza, agrediu fisicamente, no rosto, a estudante Geslia, que teve a parte interna da boca cortada devido ao choque do golpe com o aparelho ortodôntico. Houve tentativa de revide da agressão e muito choro por parte de Luci, que, logo após desferir o golpe, alegou estar passando mal.
Geslia, acompanhada de uma testemunha, procurou a coordenação da instituição para relatar o ocorrido e foi devidamente atendida e orientada pela responsável da coordenação do campus, tomando as medidas legais cabíveis.
Lamentamos o acontecimento, inclusive a parte que nos cabe, e repudiamos qualquer tipo de agressão física no espaço do Movimento Estudantil. Não admitimos essa prática, sobretudo neste momento em que os setores conservadores e as elites vêm incitando o ódio e a violência nos espaços da política. O movimento em que acreditamos tem como objetivo lutar por um projeto popular pela educação, respondendo as demandas sociais, construindo uma universidade melhor para todas e todas e defendendo os direitos dos estudantes. Discussões são bem-vindas e fazem parte da elaboração e amadurecimento do movimento estudantil, mas a agressão física é inadmissível. Esse tipo de prática não condiz com os valores da sociedade que almejamos construir e afasta cada vez mais os estudantes do envolvimento com a política.
Expressamos nosso repúdio à atitude dos militantes da Kizomba e solidariedade com a companheira Geslia, que foi agredida na tentativa de denunciar práticas escusas e lutar por aquilo que acredita.
Solicitamos, na esperança de que o acontecido tenha sido um fato isolado e que possamos estar juntos na luta por uma nova sociedade, uma retratação pública de desculpas por parte do Movimento Kizomba e o não credenciamento do DCE-UBM no Coneg da UNE, tendo em vista sua irregularidade.
“Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.” (Che Guevara)
Levante Popular da Juventude – Rio de Janeiro
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