Pesquisa aponta que jovens brasileiros não fazem sexo seguro
Segundo estudo do do Instituto Social da Caixa Seguros, eles não usam camisinha e tem pouco conhecimento sobre as vantagens
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Rio de Janeiro - Um
estudo do Instituto Social da Caixa Seguros indica que 40% dos
entrevistados, com idade entre 18 e 29 anos, dispensaram o uso do
preservativo na última relação sexual e quase 30% ainda creem que o
coito interrompido é um método contraceptivo eficaz. Foram entrevistadas
1.208 pessoas em 15 estados e no Distrito Federal.
Delas,
42% sabiam que a camisinha é o método mais confiável para prevenir
gravidez e doenças sexualmente transmissíveis simultaneamente. Conforme o
especialista em medicina reprodutiva João Ricardo Auler, muitos
adolescentes ignoram que só usar a pílula anticoncepcional não basta.
Ele enfatizou a ineficácia do coito interrompido para evitar gravidez
também.
Conforme o coordenador da pesquisa, Miguel Fontes, a
faixa etária analisada é crítica uma que dos abortos feitos no Brasil,
60% foram em mulheres entre 18 e 29 anos, o que reflete a importância de
retornar a educação sexual em escolas e empresas.
De acordo com o
estudo, 21,9% dos jovens recorrem aos colegas quando o assunto é sexo e
os pais assumem o papel em 20,1% dos casos. Segundo o levantamento,
54,3% conversam sempre ou quase sempre com os responsáveis, mas sexo
está entre os três assuntos menos abordados e explica a falta de
conhecimento.
A maior parte dos entrevistados na pesquisa perdeu a virgindade entre os 14 e os 18 anos, e 90% já tiveram relação sexual.