Dados do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) (2020-2023), apontam que as entradas nas universidades pelo sistema de cotas cresceram 7,8% (de 354,8 mil para 382,5 mil), contra um declínio de 8,2% da ampla concorrência (365,2 mil para 335,4 mil). O Prouni, por sua vez, teve crescimento de 20,5% (286,4 mil para 345,2). Esse crescimento demonstra o quão importantes são programas ampliam o acesso à Graduação dos jovens de favelas e periferias, como propõe o Juventude Popular nas Universidades, da Casa Fluminense. A entidade lança, na próxima sexta (5), o Relatório Juventude Popular nas Universidades (JUV.) O documento traz histórias de sucesso do programa de filantropia desenvolvido há cinco anos pela organização, que financia o trabalho de pré-vestibulares populares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Casos como o do Pré-Vestibular Comunitário Solano Trindade, que tem a maioria de sua equipe de professores, incluindo a coordenação, composta por ex-alunos, ou do Pré-Vestibular para Negros e Carentes — Vila Operária, que promove festas para angariar fundos e mobilizar a comunidade, criando senso de pertencimento e evitando a evasão.