O número de fusões e aquisições realizadas por empresas do estado do Rio de Janeiro aumentou 48%, no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo intervalo de 2024. De julho a setembro, foram efetuadas 37 operações (8,7% do total fechado no país) contra 25 (6,4%), respectivamente. Com esse resultado, a região fluminense se mantém estável na segunda posição no ranking que contou com a participação de 23 unidades federativas. Os dados constam em estudo realizado trimestralmente pela KPMG.

 

Das 37 operações realizadas no terceiro trimestre deste ano, os setores que apresentaram um maior número de movimentação na economia fluminense foram os seguintes: tecnologia da informação(6); instituições financeiras e companhias energéticas (5 em cada); outros, petróleo e empresas de internet (3 em cada); educação, hospitais e laboratórios de análises clínicas e mineração (2 em cada); serviços públicos, telecomunicações e mídia, aviação, publicidade e editoras, alimentos, bebidas e fumo, serviços para empresas (1 em cada).

 

“Os recentes dados de fusões e aquisições do estado do Rio mostraram que houve uma recuperação no terceiro trimestre em relação ao período anterior, o que é um sinal de que as empresas estaduais se mantiveram interessantes para os investidores. Os números apontam o contínuo processo de transformação digital da região”, analisa o sócio de mercados regionais da KPMG, Manuel Fernandes.

 

Já com relação ao tipo de operação realizada, das 37 concretizadas de julho a setembro de 2025, 22 foram do tipo domésticas, ou seja, ocorreram entre empresas brasileiras, 6 são do tipo CB1, 8 da categoria CB2 e apenas 1 transação do tipo CB3.  

 

 

Brasil: 3º trimestre teve o melhor desempenho do ano

 

No terceiro trimestre deste ano, foram fechadas no Brasil 425 operações de fusões e aquisições (sendo 203 de private equity e venture capital). Este foi o melhor trimestre de 2025, já que nos períodos anteriores foram concretizados 330 (primeiro) e 409 (segundo) negócios.

 

Já no acumulado de nove meses deste ano, foram finalizadas 1.164 operações de fusões e aquisições, uma leve queda de 2,6% em relação aos mesmos meses de 2024, quando houve 1.196 transações, indicando um cenário de estabilidade. Se considerarmos apenas os negócios envolvendo fundos de investimentos de private equity e venture capital, foram 566 (48,6% do total) contra 497 (41,6%), no acumulado dos respectivos períodos, um aumento de mais de 13%.

 

“A queda no número de fusões foi pequena e podemos considerar um cenário estável. Isso se deve ao contexto macroeconômico brasileiro que não está favorável, principalmente, relacionado à parte fiscal, assim como as taxas de juros brasileiras e mundiais. Por isso, não houve uma recuperação significativa em relação ao ano passado, apesar de o ticket médio por transação estar crescendo. Por outro lado, aumentou a participação de fundos de investimentos no total de operações concretizadas”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

 

Legenda:

Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro.

CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

Sobre a KPMG

 

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