Simulação da ONU e práticas de economia verde preparam estudantes para os desafios globais do século XXI
São Paulo, novembro de 2025 — Às vésperas da COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025 e promete colocar a juventude e a educação no centro das discussões climáticas, a Escola Waldorf Rudolf Steiner reforça seu compromisso com uma formação voltada para a sustentabilidade e a cidadania global.
Entre as iniciativas da instituição, destaca-se o STMUN (Steiner Model United Nations), uma Simulação da ONU, que transforma o auditório da escola em uma verdadeira assembleia internacional. Na atividade, estudantes representam países, negociam acordos e votam resoluções sobre temas como meio ambiente, direitos humanos e desenvolvimento sustentável, seguindo os protocolos inspirados nos fóruns da ONU.
“A simulação ajuda os alunos a compreenderem melhor a complexidade das relações internacionais e a importância da cooperação para resolver desafios comuns”, explica Fernanda Martins Fontes, professora de artes e tutora no Ensino Médio.
Ao representar diferentes nações, os jovens aprendem a defender posições com base em dados, informações históricas, políticas e geográficas, experimentando na prática o papel da diplomacia e o impacto das decisões políticas no futuro do planeta. O exercício também desenvolve habilidades socioemocionais como a empatia, a escuta ativa, a resolução de conflitos e a liderança, competências essenciais em qualquer cenário de governança.
“Participar de simulações da ONU é uma forma prática de conectar os alunos ao mundo real, ampliando sua visão crítica, social e cultural, enquanto exercitam habilidades de comunicação, cooperação e liderança”, completa Fernanda.
Além de fomentar o pensamento crítico sobre os grandes desafios globais, a Escola Waldorf Rudolf Steiner integra em sua metodologia práticas que aproximam os estudantes da economia verde e das profissões sustentáveis do futuro. A pedagogia Waldorf aposta no desenvolvimento integral (intelectual, emocional e prático), para formar jovens capazes de atuar em setores estratégicos do século XXI.
Atividades como jardinagem, marcenaria, arte, cultivo da natureza e projetos comunitários ajudam os alunos a compreenderem a interdependência entre o ser humano e o meio ambiente, fortalecendo valores como empatia, responsabilidade e consciência ecológica.
“Quando os alunos aprendem pela experiência, passam a cultivar sensibilidade ecológica e autonomia para pensar soluções sustentáveis”, afirma Fernanda. “Formar jovens conscientes, criativos e capazes de agir com propósito é o primeiro passo para garantir que os empregos verdes sejam também sustentáveis em essência.”
Com a aproximação da COP30 e o fortalecimento das políticas climáticas globais, a escola reforça o papel da educação como base da transição sustentável. A formação oferecida pela Waldorf Rudolf Steiner não apenas estimula o conhecimento sobre sustentabilidade, mas cria condições para que os jovens se vejam como protagonistas das transformações necessárias do debate global à ação local.
Sobre a Escola Waldorf Rudolf Steiner
A Escola Waldorf Rudolf Steiner, fundada em 1956, localizada em São Paulo, é a primeira instituição do Brasil a adotar a pedagogia Waldorf. A escola atua desde a educação infantil até o ensino médio e já formou mais de 4 mil alunos. A proposta da grade estudantil é acompanhar as transformações físicas, emocionais e cognitivas dos alunos, sempre com o olhar para o desenvolvimento integral de cada indivíduo.
Inspirada nos princípios desenvolvidos por Rudolf Steiner, filósofo austríaco e criador da Antroposofia, a escola propõe uma abordagem educacional que respeita os ritmos e etapas do desenvolvimento humano. O método estimula o aprendizado ativo, o vínculo com a natureza, a ausência de tecnologias na infância, priorizando o brincar, a arte e o movimento para compreensão do mundo e das emoções - cujo objetivo é preparar adultos saudáveis e com senso ético.