Interior registra avanço nas ocorrências enquanto capital e Baixada Metropolitana apresentam queda; seguro automotivo segue essencial para a proteção financeira dos motoristas fluminenses
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O estado do Rio de Janeiro registrou 26.817 ocorrências de roubos e furtos de veículos entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). A média é de cinco casos por hora, o que evidencia a persistência do risco patrimonial para os motoristas fluminenses, mesmo diante da leve melhora nos indicadores gerais.
Comparado a 2024, houve redução de 1% nos furtos (11.474 contra 11.638) e queda de 15% nos roubos (15.343 contra 18.149). Na Região Metropolitana, o recuo também foi expressivo: os furtos caíram 2% (de 10.544 para 10.371) e os roubos diminuíram 16% (de 17.874 para 15.067).
Entretanto, o interior do estado apresentou crescimento acentuado, indicando uma redistribuição geográfica das ocorrências. Na Baixada Litorânea, os furtos subiram 7% (de 441 para 472) e os roubos 18% (de 125 para 147). O Norte Fluminense teve aumento de 12% nos roubos (de 73 para 82), apesar de queda de 19% nos furtos.
No Noroeste, os furtos cresceram 54% (de 39 para 60) e os roubos dobraram (de 1 para 2); já no Centro-Sul, os roubos aumentaram 125% (de 4 para 9). Já a Costa Verde teve alta de 42% nos furtos (de 90 para 128), embora os roubos tenham despencado de 16 para 2.
O cenário reforça o papel do seguro automotivo como instrumento de estabilidade financeira e proteção patrimonial, especialmente em estados com grande circulação de veículos. Nos oito primeiros meses de 2025, o mercado fluminense de seguros de automóveis arrecadou R$ 2,5 bilhões em prêmios e pagou R$ 1,6 bilhão em indenizações, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Os números colocam o Rio de Janeiro entre os estados com maior volume de ressarcimentos do país, consolidando o seguro como um amortecedor econômico que ajuda a mitigar perdas e garantir a continuidade das atividades pessoais e profissionais dos motoristas.
“Em um estado onde cinco veículos são roubados ou furtados por hora, o seguro é mais do que uma precaução: é uma necessidade vital para garantir continuidade e segurança financeira às famílias e empresas que dependem do carro em seu dia a dia”, afirma Jaime Soares, presidente da Comissão de Seguro Auto da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).
“O seguro automotivo serve como um escudo econômico para repor o patrimônio dos brasileiros. Ele garante que o prejuízo não se torne uma perda definitiva, permitindo que o consumidor recupere rapidamente sua mobilidade e mantenha sua rotina com tranquilidade”, complementa.
Mesmo sendo um dos produtos mais conhecidos do mercado, o percentual de automóveis segurados ainda é baixo. De acordo com a CNseg, menos de 30% da frota nacional — cerca de 21 milhões de veículos — possui algum tipo de cobertura.
A preocupação aumenta com o avanço nas vendas de automóveis.
Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que 1,4 milhão de unidades foram emplacadas no terceiro trimestre de 2025, alta de 3,05% em relação ao mesmo período de 2024.
“Esse crescimento reforça a importância de ampliar o acesso ao seguro, para que o aumento da frota venha acompanhado de mais proteção e previsibilidade. O mercado tem evoluído rapidamente, com um portfólio cada vez mais amplo e flexível, capaz de atender diferentes perfis de motoristas e realidades regionais. Nesse cenário, o corretor de seguros assume papel essencial: é ele quem orienta o consumidor e indica a melhor proteção para cada necessidade, garantindo que o seguro cumpra plenamente sua função de amparo e tranquilidade”, conclui Soares.
Sobre a CNseg
A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) congrega as empresas que compõem o setor, reunidas em suas quatro Federações (FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap). A missão da CNseg é prover serviços que melhoram a vida das pessoas e a realização dos negócios, permitindo o crescimento da economia brasileira.
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