Secretaria de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos está promovendo rodas de conversas e palestras em espaços como os Cras nos bairros
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda vem desenvolvendo várias atividades na defesa dos direitos das mulheres, como parte da campanha “Agosto Lilás” –dedicada à conscientização e ao combate à violência contra a mulher.
Os objetivos definidos da campanha são sensibilizar e informar à população sobre a identificação de situações de violência, e os canais disponíveis para denúncias; promover uma rede de apoio e proteção para as vítimas; reduzir os índices de violência contra a mulher no Brasil.
Para isso, rodas de conversas e palestras estão sendo promovidas pela SMDH, através do Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher) e do Departamento de Políticas para Mulheres do município, principalmente nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) dos bairros.
A secretária municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Glória Amorim, destaca a importância de realizar essas atividades para o público feminino, defender as conquistas para avançar em políticas públicas e enfrentamento da violência na sociedade, além de fortalecer a união das mulheres.
“‘Agosto Lilás’ não é só uma campanha. É um grito, um lembrete que ainda estamos muito longe do ideal. Toda mulher já se sentiu em perigo, mesmo que nada tenha acontecido e que tudo tenha dado certo. E que tenha voltado para casa com segurança. No Brasil, ser mulher é viver em estado de alerta. ‘Agosto Lilás’ é sobre falar, denunciar e, principalmente, ouvir as mulheres”, afirmou a secretária.
As próximas rodas de conversa acontecem nos Cras dos seguintes bairros:
– 25/08 (Segunda-feira) – CRAS Santo Agostinho, às 9h;
– 26/08 (Terça-feira) – CRAS São Luiz, às 9h;
– 26/08 (Terça-feira) – CRAS Retiro, às 14h;
– 27/08 (Quarta-feira) – CRAS Mariana Torres, às 14h;
– 28/08 (Quinta-feira) – CRAS Voldac, às 9h;
– 17/09 (Quarta-feira) – CRAS Rústico, às 14h.
Como Ajudar
A SMDH destacou formas de ajudar: reconhecer os sinais de violência e não naturalizar atitudes abusivas; ouvir sem julgar quem decide pedir ajuda; compartilhar informações confiáveis, como os canais de denúncia; cobrar políticas públicas e iniciativa nas escolas, empresas e comunidades.
Canais de denúncia e apoio
Em caso de urgência, a mulher deve ligar para o 190 (Polícia Militar). O Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a Patrulha Maria da Penha, o aplicativo Maria da Penha Virtual são alguns dos instrumentos à disposição para apoio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.