Além dos mais de 30 mil procedimentos realizados em todo o país, o Ministério da Saúde anunciou uma série de medidas, como técnica inovadora que contribui para reduzir tempo entre doação e transplante e o risco de rejeição

 

O Brasil alcançou, em 2024, um recorde histórico de transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com mais de 30 mil procedimentos — crescimento de 18% em relação a 2022. O Rio de Janeiro contribuiu com 1.665 transplantes, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (4). Os principais procedimentos no estado envolveram tecidos e órgãos como córnea (617), rim (590), fígado (312) e medula óssea (97).

Na ocasião, a pasta anunciou, ainda, uma série de medidas que visam modernizar o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tornando-o cada vez mais eficiente e seguro. Entre elas, estão a oferta da Prova Cruzada Virtual para a rede pública de saúde de todo o país e a reorganização das regiões dentre as quais os órgãos são alocados. Ambas vão contribuir para que haja mais agilidade na distribuição dos órgãos.
 

Além de avanços - como a oferta inédita de transplante de intestino delgado e multivisceral no SUS e o uso de membrana amniótica para tratar queimaduras -, a pasta também anunciou o novo Programa de Qualidade em Doação para Transplante (PRODOT), que vai capacitar os profissionais de saúde no acolhimento dos familiares, o que poderá reduzir a negativa de autorização, aumentando o número de doações. Em 2024, 55% das 4,9 mil famílias entrevistadas autorizaram a doação de órgãos de seus entes. Já o número de doadores efetivos passou de 4 mil.

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