O número de fusões e aquisições realizadas por empresas do estado do Rio de Janeiro diminuiu 30%, segundo relatório da KPMG. De janeiro a março deste ano, foram efetuadas 23 operações, contra 33 transações em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

“As operações apresentaram queda no estado fluminense, refletindo maior incerteza devido a temas geopolíticos e a alta da taxa de juros no mercado doméstico. A expectativa é que os resultados melhorem nos próximos meses, na medida que o mercado internacional apresente maior estabilidade, principalmente, em relação as guerras tarifárias”, analisa o sócio de mercados regionais da KPMG, Manuel Fernandes.
 

No Rio de Janeiro, os setores que tiveram negociações no primeiro trimestre foram os seguintes: telecomunicação e mídia (4); tecnologia da informação (3); hospitais e laboratório de análises clínicas (3); imobiliário e instituições financeiras (2 em cada); outros (2); seguros; serviços para empresas; supermercados; mineração; petrolífero; ferroviário; alimento, bebidas e fumo (1 em cada).
 

Das 23 operações realizadas, 13 foram domésticas, ou seja, realizada entre empresas brasileiras; 7 envolveram estrangeiros adquirindo capital de companhia estabelecida no país (tipo CB1); 2 foram de organização de capital brasileiro comprando, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior (tipo CB2) e 1 concretizada em firmas de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior (tipo CB5).
 

Cenário brasileiro: fusões e aquisições registraram queda de 6% no primeiro tri
 

As empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, segundo uma pesquisa da KPMG. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país. O estudo é feito trimestralmente com 43 setores da economia.
 

“O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo a atividade de fusões e aquisições praticamente estável. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e a dinâmica do mercado que é mais fraca nos períodos iniciais do ano. A tendência é que esse movimento se recupere nos próximos trimestres”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

Sobre a KPMG

 

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Orientada pelo seu propósito de empoderar a mudança, a KPMG é uma empresa referência no segmento em que atua. Compartilha valor e inspira confiança no mercado e nas comunidades há mais de 100 anos, transformando pessoas e empresas e gerando impactos positivos que contribuem para a realização de transições sustentáveis em clientes, governos e sociedade civil.