No dia 27 de março, as cores vibrantes, as luzes brilhantes e as risadas contagiantes do circo simbolizam a magia dessa arte. Celebramos o Dia do Circo, uma homenagem à tradição que atravessa gerações, levando encantamento e alegria a todos os públicos. Mas além do brilho dos picadeiros e da habilidade dos artistas, o circo também carrega uma história de resistência, inclusão e transformação social.
Na comunidade do Weda, em Itaguaí, o circo tem um significado ainda mais especial. Mais do que ensinar acrobacias ou malabarismos, as oficinas de Circo Social do projeto Cultura na Faixa, da ONG Se Essa Rua Fosse Minha (SER), executado em convênio com a Transpetro, fortalecem vínculos, desenvolvem habilidades socioemocionais e oferecem novas perspectivas, sobretudo para jovens em situação de risco.
A prática circense estimula a disciplina, a superação de desafios e o trabalho colaborativo, preparando crianças e jovens para lidar com dificuldades dentro e fora da arena. Além disso, o projeto conecta moradores com a cultura e o entretenimento, demonstrando que a arte é um direito universal. Essa iniciativa reforça o papel do Cultura na Faixa como agente de mudança, impactando positivamente a comunidade e criando uma base sólida para futuras gerações.
"O circo é mais do que uma expressão artística. Ele é um espaço de acolhimento, de aprendizado e de transformação. Aqui, cada criança encontra um novo jeito de ver o mundo e de acreditar no próprio potencial", afirma Geraldo Bastos, coordenador de Recursos Humanos e Mobilização Social do projeto. “E essa é talvez a maior lição do circo: cair faz parte, mas o mais importante é sempre se levantar e tentar de novo. No picadeiro e na vida”, complementou.
Bastos acredita que, ao celebrar o Dia do Circo, a sociedade reconhece a importância de projetos que garantem o acesso à arte e à cultura. “O Cultura na Faixa é um exemplo de como o circo pode transformar vidas, abrir caminhos e fortalecer comunidades. No fim das contas, o verdadeiro espetáculo não está somente no picadeiro, mas na capacidade de mudar histórias e construir novos horizontes”, concluiu.