A iniciativa visa manter material genético de diversas espécies terrestres e aquáticas em um BioBanco, através do uso da criopreservação
Na semana em que celebra seus quatro anos, em 26 de março, o BioParque do Rio lançará mais um projeto de conservação focado na criopreservação do material genético de diversas espécies silvestres. Essa iniciativa representa um marco para a conservação da biodiversidade brasileira. Embora a criopreservação já seja uma realidade em diversas instituições zoológicas ao redor do mundo, o BioParque do Rio será um dos poucos zoológicos brasileiros a reunir, em um único local, amostras de espécies terrestres e aquáticas, contribuindo significativamente para pesquisas voltadas à conservação. Na primeira fase do projeto, o foco será a conservação do material genético de espécies ameaçadas de extinção. No entanto, a iniciativa pretende, futuramente, ampliar o armazenamento para incluir amostras de todas as espécies presentes nos atrativos do Grupo Cataratas, como o AquaRio e o AquaFoz. Essa técnica, que envolve o armazenamento de células congeladas em nitrogênio líquido, permite otimizar processos de reprodução assistida e garantir a manutenção de informações genéticas valiosas para futuras estratégias de conservação.
As primeiras coletas de material genético de primatas, felinos e outros animais já foram iniciadas, ampliando as possibilidades de pesquisa e conservação dessas espécies. O BioBanco tem sua estrutura física no BioParque do Rio, localizado na Quinta da Boa Vista, um local histórico do Rio de Janeiro.
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