Entre os dias 1º e 8 de fevereiro acontece a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, campanha nacional que traz luz a uma questão que assola o país a anos. De acordo com dados do Governo Federal, em 2023 cerca de 12 mil garotas entre 8 e 14 anos tiveram filhos, o que tende a sinalizar uma gestação advinda de violência sexual, uma vez que relação sexual com menores de 14 anos é considerada crime (art. 217-A do Código Penal).
 

A campanha de disseminação de informação é realizada pelo Poder Público, em parceria com organizações da sociedade civil, entre elas a A Plan Brasil, uma organização humanitária não governamental, que atua na promoção e defesa dos direitos de meninas e mulheres pela igualdade de gênero por meio de programas e projetos, que visam apoiar e proteger a principais afetadas pela gravidez na adolescência.
 

Com 85 anos de fundação e 27 anos de atuação no país, a Plan Brasil trabalha em conjunto com crianças, jovens, apoiadores e uma rede de parcerias no enfrentamento da desigualdade de gênero e pelas crianças em situação de vulnerabilidade, apoiando seus direitos desde o nascimento até a idade adulta.
 

Levando em consideração a campanha e esse cenário no país, gostaria de sugerir uma entrevista com as porta-vozes da Plan Brasil para falar da importância de programas de acolhimento a meninas e jovens mulheres e a atuação da Plan Brasil nesse contexto.