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Mudança de carreira: já pensou em ser síndico profissional?

 

Puxada pelo ritmo dos novos empreendimentos, atividade pode crescer até 30% nos próximos cinco anos,
mas é preciso qualificação

 

 Dados do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 27 milhões de pessoas vivem em apartamentos e esse número vem crescendo exponencialmente a cada ano. Estudos do setor indicam que há uma movimentação de aproximadamente R$ 62 bilhões ao ano em taxas de administração, serviços de manutenção e limpeza.

 

O ritmo dos novos empreendimentos e as tendências positivas para o mercado imobiliário – diante do cenário de queda de juros e bons números do emprego formal – aumentou a procura por síndicos profissionais, pois nem sempre há um morador disposto ou qualificado para assumir o papel de representante do condomínio.

 

Devido à falta de tempo para se dedicar à gestão e à grande complexidade das obrigações legais, aliada ao crescimento das exigências dos moradores, há cada vez menos condôminos interessados em assumir como síndicos. De acordo com a Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), a atividade de síndico profissional deve crescer entre 25% e 30% nos próximos cinco anos.


“O fato de o síndico externo não estar envolvido emocionalmente com os moradores e funcionários do condomínio, ou mesmo com os terceirizados, o torna mais objetivo nas soluções de conflitos, o que proporciona mais harmonia entre os moradores e o cumprimento das normas internas”, avalia a consultora Rosely Schwartz, autora do livro Revolucionando o Condomínio. No entanto, para exercer essa atividade profissionalmente, ela alerta que é preciso se qualificar.

 

O mercado oferece cursos preparatórios em diversos formatos. Diante de um mar aberto de ofertas, é missão quase impossível para o aluno conseguir avaliar qual é o melhor. Muitas vezes, a escolha se dá pela união de duração + preço, sendo que a reputação da instituição e corpo docente ficam em segundo plano.

 

“A escolha é individual, mas deve-se levar em conta a preparação para uma atividade bastante desafiadora, que envolve toda a administração de um condomínio, gestão de fundo de reserva, administração de conflitos, gestão de pessoas e organização das assembleias, entre outras inúmeras responsabilidades”, afirma Rosely Schwartz, que é docente dos Cursos de Administração de Condomínios e Síndico Profissional – FECAP e de OCONDOMÍNIO.