Advertisement

Construindo um futuro saudável: integrando saúde e educação no Rio de Janeiro

 

*Por Anderson Dias Cezar
 

No Rio de Janeiro, a saúde pública é uma questão de grande preocupação, com desafios que vão desde a infraestrutura precária até a falta de acesso a serviços básicos em muitas comunidades. No entanto, o governo tem implementado políticas voltadas para a melhoria do sistema de saúde, em alguns casos, elas estão associadas a iniciativas educacionais. Uma dessas políticas é a ampliação da cobertura de atenção básica, com a criação e aprimoramento de unidades de saúde da família em áreas carentes. De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2018 e 2022, houve um aumento de 15% no número de equipes da família em funcionamento no Estado, proporcionando atendimento preventivo e de qualidade para uma parcela significativa da população.
 

Além disso, programas de educação em saúde têm sido implementados em escolas e comunidades, visando aumentar o conhecimento sobre prevenção de doenças e promoção de estilos de vida saudáveis. Por exemplo, o programa "Saúde na Escola" envolve ações educativas sobre temas como alimentação saudável, atividade física, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e uso de drogas. Essas iniciativas têm contribuído para a conscientização da população sobre a importância da prevenção para redução de comportamentos de risco.
 

Outra política pública importante é a integração entre saúde e educação na formação de profissionais. Universidades e instituições de ensino técnico têm fortalecido currículos que abordam não apenas aspectos clínicos, mas também questões relacionadas à promoção da saúde pública. Isso inclui disciplinas que exploram determinantes sociais, bem como as políticas e estratégias de intervenção comunitária. A formação de profissionais mais conscientes e capacitados é fundamental para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos à população.
 

Apesar desses avanços, desafios persistem, como a falta de infraestrutura adequada em muitas unidades de saúde e a necessidade de maior investimento em recursos humanos e materiais. O enfrentamento desses problemas requer não apenas a implementação de políticas públicas eficazes, mas também o fortalecimento da participação da comunidade na gestão e no monitoramento dos serviços prestados. A educação desempenha um papel fundamental nesse processo, capacitando os cidadãos a exigir seus direitos à saúde e a participar ativamente na promoção do bem-estar coletivo.
 

Em resumo, as políticas públicas de saúde no Rio de Janeiro estão progredindo ao se integrarem cada vez mais a iniciativas educacionais que não só se concentram no tratamento de doenças, mas também na prevenção e promoção da qualidade de vida. No entanto, embora esses avanços sejam encorajadores, ainda há um longo caminho a percorrer. É essencial que continuemos a investir de forma consistente nessas áreas e adotar uma abordagem colaborativa que engloba profissionais de saúde e membros da comunidade. Somente assim poderemos avançar significativamente na construção de um sistema mais equitativo, eficaz e acessível para todos os cidadãos cariocas.

 

*Anderson Dias Cezar é coordenador dos cursos de Pós-graduação da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio
 

*O conteúdo dos artigos assinados não representa necessariamente a opinião do Mackenzie.

 

Sobre a Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio

 

A Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio é uma instituição de ensino confessional presbiteriana, filantrópica, que se dedica às ciências sociais. A instituição é comprometida com a formação de profissionais competentes e com a produção, disseminação e aplicação do conhecimento, inserida na sociedade para atender suas necessidades e anseios, e de acordo com princípios cristãos.

 

O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) é a entidade mantenedora e responsável pela gestão administrativa dos campi em três cidades do País: Brasília (DF), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). As Presbiterianas Mackenzie têm missão educadora, de cultura empreendedora e inovadora. Entre seus diferenciais estão os cursos de Medicina (Curitiba); Administração, Ciências Econômicas, Contábeis, Direito (Brasília e Rio); e Engenharia Civil (Brasília).