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Quaresma: nutricionista orienta como escolher peixes frescos e congelados


Com a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa, muitos fiéis católicos se dedicam à penitência da carne vermelha como respeito às tradições religiosas e aumentam o consumo de peixes. Especialmente na Semana Santa, o peixe faz parte de diversos pratos típicos. Mas independentemente da receita, antes de levar o pescado para casa, é importante se atentar aos detalhes que fazem a diferença na mesa e na saúde. 
 
O nutricionista Erival Amorim destaca que o consumidor precisa buscar opções em estabelecimentos confiáveis, que acondicionam o alimento da maneira correta, o que é importante para manter o frescor e as características do peixe.
 
“Temos que olhar o estado de conservação desse pescado, tanto na opção fresca quanto na opção congelada. As duas opções são recomendadas. Tem locais que tem fácil acesso ao peixe fresco, então a pessoa na hora da compra deve observar primeiramente se ele está imerso em gelo. Depois o consumidor deve observar se os olhos estão vívidos e brilhantes, e se as escamas estão firmes”.
 
Já com relação ao peixe congelado, que é mais viável em muitos locais devido à questão de transporte e armazenamento, o professor do curso de Nutrição da Estácio reforça que também é importante observar o estado de conservação, além de analisar as informações da embalagem. 
  
“No caso do peixe congelado, a gente precisa garantir que ele não fique congelando, descongelando e recongelando. É importante observar se não há excesso de gelo no produto ou apresenta sinais de descongelamento. Também é importante verificar a data de validade, higiene e qualidade geral do pescado”, afirmou. 
 
Para quem compra o peixe com antecedência, Erival Amorim orienta ainda que os peixes podem ser armazenados congelados por um período de até seis meses.