Oftalmologista do Hospital Albert Einstein recomenda ações específicas para cada tipo de ferimento

 

Genericamente falando, crianças e adolescentes passam grande parte de seu tempo em atividades recreativas ou esportivas. Se por um lado isso é realmente bom para seu desenvolvimento motor e mental, por outro, esses ambientes também servem de palco para a maioria dos acidentes nesta fase da vida. Para se ter uma ideia, 50% das lesões oculares em crianças e adolescentes acontecem exatamente em momentos de recreação e prática esportiva.

 

Por essa razão, a Dra. Claudia Faria, Oftalmologista do Hospital Albert Einstein, elaborou um guia de ações para os três principais tipos de lesões nos olhos:


1-Objetos com ponta

"Se um objeto pontiagudo penetrar no olho, como um lápis ou um anzol, não tente retirar, não puxe, leve a criança para o pronto-socorro o mais rápido possível", alerta a oftalmologista.


2-Pancadas

Outros ferimentos contusos, como uma pancada ou um soco, ou cortantes (como um corte na pálpebra) devem ser examinados por um oftalmologista, segundo a Dra. Claudia. "Deve ser assim por conta da natureza grave do ferimento, que pode não ser evidente naquele momento", explica.

 

3-Contato com produtos químicos

"Se houver um acidente em que os olhos tiverem contato com produtos químicos, como, por exemplo, cair álcool gel no olho da criança, deve-se enxaguar abundantemente da superfície do olho com água corrente por pelo menos 10 minutos", ensina a médica, informando que a lavagem deve seguir até que o atendimento médico chegue ao local.

 

Dra. Claudia Faria Oftalmologista

CRM 104.991 | RQE 120756

  • Formada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA);
  • Residência Médica em Oftalmologia na mesma instituição;
  • Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia em 2005;
  • Curso de Oftalmologia “Dr Guillermo Pico Santiago” em Porto Rico (E.U.A.), pela Associação Panamericana de Oftalmologia em 2005;
  • Estágio de plástica ocular na Universidade Federal de São Paulo / UNIFESP em 2006 e 2007;
  • Fellow em Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo pela Wright Foundation / Cedars Sinai Medical Center em 2008, em Los Angeles, Estados Unidos. O Dr Wright é um dos mais importantes e respeitados especialistas em estrabismo de todo o mundo. A Dra. Claudia é a única médica Brasileira que foi treinada pelo Dr Wright.
  • Foi médica colaboradora do Setor de Estrabismo do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP / Hospital São Paulo e orientava ambulatórios naquela instituição de maneira voluntária.
  • Esteve por 6 meses no ano de 2016 acompanhando o setor de plástica ocular do Rigshospitalet, em Copenhague na Dinamarca.