Evento ocorreu nesta sexta-feira (15), nas dependências da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Volta Redonda
O município de Barra Mansa, através da Secretaria Municipal de Saúde, participou da 1ª Roda de Práticas de Saúde, organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), durante esta sexta-feira (15), no campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Volta Redonda.
O CAPS AD desenvolveu três ações como propostas a serem avaliadas, sendo que obteve um trabalho selecionado na modalidade apresentação oral e dois na modalidade pôster. A 1ª Roda de Práticas de Saúde da Região Médio Paraíba busca propiciar a troca de experiências implantadas no SUS pelos municípios da região, assim como estimulá-los a registrar e divulgar suas práticas, a fim de dar visibilidade às ações bem-sucedidas.
Luiz Claudio, artesão no CAPS AD do município, foi um dos selecionados através da Oficina de Jogos e Desenho e compartilhou seus objetivos. “Fiquei feliz do nosso trabalho ser bem avaliado e ser um representante dos esforços coletivos realizados em nosso serviço. É uma forma de mostrar no meio acadêmico as experiências que realizamos com os pacientes assistidos e como isso contribui em seu processo terapêutico”, disse.
Denise Durval, coordenadora do dispositivo, explicou a importância desta conquista. “É um momento em que a academia e os serviços públicos dialogam a respeito das melhores formas de acessar e ofertar políticas públicas em saúde aos nossos pacientes. Ficamos orgulhosos ao receber a notícia, pois é uma forma de publicizar como trabalhamos o projeto terapêutico singular dos pacientes, demonstrando o empenho da equipe nesses resultados”.
A supervisora do Programa de Saúde Mental de Barra Mansa, Maria Elvira da Cunha, ressaltou o significado da participação em eventos científicos similares.
_ É um momento de reforçarmos o quão importante são essas práticas terapêuticas aos nossos pacientes. Por exemplo, ao integrar atividades como xadrez e desenho, busca-se estimular o raciocínio lógico e proporcionar uma alternativa de convivência. Essas práticas não apenas oferecem lazer, mas também enfatizam a redução de danos, visto que cada hora dedicada a essas oficinas representa um período em que os participantes estão afastados do pensamento ou uso de substâncias – declarou Maria Elvira.