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Coreógrafa de Barra Mansa (RJ) ensina teatro e dança e oferece nova visão de mundo para crianças em situação de vulnerabilidade



Sônia Pacciello sempre sonhou em ser artista e hoje sente-se feliz; sua carreira é voltada para ensinar arte para crianças de sua cidade 

Algumas pessoas sabem o que querem e, mesmo que as coisas não saiam exatamente da maneira que previram, aproveitam as oportunidades para transformar seus sonhos em realidade. Essa é a história da coreógrafa e professora de História e Filosofia, Sônia Pacciello, que hoje, aos 48 anos, dirige em Barra Mansa, região sul do estado do Rio de Janeiro, o Instituto Universo Acreditar. Com o apoio da Fundação ArcelorMittal, por meio do projeto Cidadãos do Amanhã, o instituto oferece aulas de teatro e dança para jovens do bairro Boa Vista, atendendo a 70 crianças e adolescentes de 3 a 19 anos. “Meu sonho hoje é o sonho dessas crianças”, diz ela. 

“Desde os seis anos de idade eu sabia que seria artista”, conta Sônia, que chegou a estudar teatro com o ator Paulo Rangel e que, aos 15 anos, decidiu tentar a sorte como atriz no Rio de Janeiro. Não deu certo: ela teve dificuldades, passou fome e enfrentou situações de racismo. Voltou então para Barra Mansa, fez vestibular, entrou para a faculdade de História e conquistou seu diploma. Mas o apelo das artes continuava forte e, logo após a formatura, quando um colega lhe fez um convite para dar aulas de dança no Instituto Universo Acreditar, ela aceitou sem pensar duas vezes. 

“O instituto nasceu da revolta ao ver tantos jovens morrerem em Boa Vista, um dos bairros mais violentos da cidade”, conta Sônia, que hoje é a diretora da instituição. “Nossa missão é mostrar às crianças em situação de vulnerabilidade que elas têm saída, que podem crescer”, explica. “A arte abre a cabeça, mostra que existem outros mundos possíveis, nos faz mudar a nossa realidade”, garante Sônia.  

O apoio da Fundação ArcelorMittal ao instituto ampliou os atendimentos e em breve proporcionará melhorias na estrutura do espaço. O estúdio de balé, por exemplo, ainda não conta com espelhos e barras de apoio. “Mesmo assim já ganhamos campeonatos”, diz Sônia. “Conseguimos cinco segundos lugares, três terceiros e um primeiro”, vibra ela. “Imagine se tivéssemos estrutura apropriada”, sugere ela. “Essa parceria com a Fundação pode ser grandiosa”, diz. 

Segundo Sônia, quem trabalha com projetos sociais tem como retorno a felicidade das pessoas atendidas. “A maior vitória é ver o crescimento das crianças, mesmo que ainda não acreditem em seu potencial”, diz a diretora, que é exigente, mas compreensiva. “Participamos de festivais, competimos com escolas famosas e percebo que elas se encolhem. Na hora, eu digo: vocês estão aqui, então façam o melhor. Se não ganharem, aprendam”, conta Sônia. 

Fundação ArcelorMittal: educação, cultura e esportes 

Apoiar e promover oportunidades para pessoas como Sônia é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completou 35 anos de atividades em 2023. Núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal no Brasil, com atuação em projetos nas áreas da educação, cultura e esportes, a instituição já alcançou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1988. 

Para contribuir para a democratização do acesso à cultura, por exemplo, a Fundação ArcelorMittal investe em projetos como o “Diversão em Cena”, o maior programa de formação de público para teatro infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país. A Fundação ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis de Incentivo. 

Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.