Segundo especialista, o uso inadequado das redes sociais pode trazer problemas como ansiedade, depressão e até pensamentos suicida
 

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, mais de 16 mil pessoas cometeram suicídio no Brasil.



O setembro amarelo alerta para o combate ao suicídio na sociedade, lembrando o quando é importante observar a saúde mental e buscar auxílio psicológico quando necessário. Porém, o problema ainda está longe de ser resolvido. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, mais de 16 mil pessoas cometeram suicídio no Brasil. Para especialistas, não há uma fonte exata para o desencadeamento de transtornos mentais, pois cada caso precisa ser analisado individualmente. Entretanto, alguns fatores como comparação, sentimento de inadequação, ansiedade, depressão e o uso excessivo das redes sociais, são alguns dos fatores que, quando não tratados por um especialista, pode aumentar as chances de suicídio.
 

Sem dúvidas, o meio digital é um ambiente que facilita o contato entre as pessoas e também garante conteúdos de diversas temáticas para a sociedade. Porém a disponibilidade rápida de interação faz com que as pessoas percam o interesse por encontros presenciais e tenham crises ansiosas e comportamentos suicidas ao consumir conteúdos falsos. Para se ter uma ideia, segundo um levantamento realizado com 2119 pessoas de todas as regiões do Brasil (majoritariamente no Sudeste), entre homens e mulheres, indica que 94% dos brasileiros utilizam as redes sociais. Sendo que 57% acreditam que os conteúdos podem atrapalhar a saúde mental com inquietação e ansiedade.
 

Para a Coordenadora do Curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Berta Sheila Ribeiro, o uso inadequado das redes sociais podem trazer diversos transtornos para as pessoas, como também para a qualidade do sono. “É necessário utilizar as redes com muita cautela, o consumo de conteúdos falsos pode desencadear ansiedade, sensação de isolamento, esgotamento, obsessão pelo corpo, como também hábitos compulsivos e alterações na qualidade do sono. Para combater o problema, a especialista sugere que o usuário siga contas confiáveis e verificadas e procure momentos de lazer com amigos e familiares, tentando assim, esquecer o celular. “É importante buscar sempre valorizar o momento e a presença das pessoas do mundo real e, caso perceba que mesmo assim não consegue se desconectar, é necessário buscar auxílio especializado”, conclui.
 

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