Projeto social formado por jovens da Maré passa pelo Rio prestes a embarcar para a China
Foto: Marco Brendon
Dando continuidade a sua temporada de concertos gratuitos de 2023, a Orquestra Maré do Amanhã retorna ao Teatro EcoVilla Rihappy, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para um concerto mais que especial no próximo domingo (17), às 11h. Acontecendo entre uma turnê muito bem-sucedida pela Europa, que foi destaque em alguns dos maiores jornais do mundo, e uma viagem para uma série de concertos na China, a apresentação trará canções de nove países diferentes e celebrará o início da primavera.
Para Carlos Eduardo Prazeres, diretor e fundador da OMA, realizar uma apresentação desse porte no Rio, cidade natal do projeto, estando entre duas séries internacionais, é reforçar que as origens seguem tão importantes quanto sempre foram: “Não esquecemos quem somos e de onde viemos. Somos da Maré. Estamos gratos pelo sucesso no exterior, mas tocar os corações dos brasileiros segue sendo tão importante quanto era antes.”
A apresentação é a segunda de uma série que se encerrará no Natal, contanto também com um concerto já realizado de Dia dos Namorados e outro de Dias das Crianças, que acontecerá em Outubro.
Foto: Marco Brendon
Síntese
Criado em 2010 por Carlos Eduardo Prazeres, o projeto nasce da vontade de transformar a comunidade após uma tragédia pessoal. Em 1999, seu pai, o Maestro Armando Prazeres, foi sequestrado e assassinado por criminosos oriundos da Maré. Motivado a transformar sua dor em esperança, deu vida à OMA, fazendo do chão onde o artista teve os sonhos interrompidos um palco para o surgimento de outros tantos. De lá para cá, o projeto que começou de forma reduzida, porém confiante, com apenas 26 alunos, já alcançou mais de 3500 estudantes pelo Complexo, atendendo a todas as crianças matriculadas na região e conquistando feitos ainda almejados por muitas orquestras e artistas de renome. Quer saber de alguns?
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