Volta Redonda abre novo edital para contratação de artista especializado

em graffiti

Chamamento público prevê a pintura do telhado da passarela do viaduto
Nossa Senhora das Graças, que liga a Avenida Amaral Peixoto, no Centro,
ao bairro Aterrado

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de
Cultura (SMC), abriu novo edital para contratação de artista
especializado em graffiti – arte urbana. O chamamento público prevê a
pintura do telhado da passarela do viaduto Nossa Senhora das Graças, que
liga a Avenida Amaral Peixoto, no Centro, ao bairro Aterrado.

Os artistas interessados devem se inscrever até o dia 28 de agosto no
site: cultura.voltaredonda.rj.gov.br, que também contém o edital na
íntegra. Um dos requisitos é que o artista tenha experiência mínima de
dois anos na área do graffiti comprovada, obrigatoriamente, através de
portfólio. Além das documentações exigidas por lei, o artista deve
anexar no ato da inscrição o layout da arte que será pintada.

O secretário de Cultura de Volta Redonda, Anderson de Souza, explicou
que uma comissão julgadora avaliará o layout da pintura. “Esta comissão
será formada por profissionais da área do graffiti, um integrante da
secretaria, e outro indicado pelo Conselho Municipal de Política
Cultural de Volta Redonda. O espaço que receberá a pintura possui um
conjunto de telhas metálicas em formato curvo com 257 metros quadrados”,
disse o secretário.

A cobertura da passarela do Viaduto Nossa Senhora das Graças passou por
uma revitalização, recentemente, onde a tinta base foi reforçada além de
troca das telhas danificadas. O secretário citou que processo de pintura
periódica da passarela visa a democratização e a ocupação urbana através
da arte.

“A arte urbana é uma concepção cultural moderna e Volta Redonda caminha
na vanguarda. Pois além de trazer beleza e vida através das cores, a
arte urbana oportuniza que todos os artistas tenham, de forma
democrática, condições iguais de expor os seus trabalhos. O graffiti
transforma a cidade em uma verdadeira galeria de arte à céu aberto, e
pessoas que não estão acostumadas a frequentar exposições artísticas são
impactadas diretamente onde elas estão: na rua”, enfatizou o secretário.