Advertisement

Formatura das oficinas de capacitação e inclusão produtiva de Volta Redonda certifica mais de mil alunos

 


Cerimônia com as primeiras turmas de 2023 foi no Clube Comercial, nessa
quarta-feira, 19; desde 2021, programa da prefeitura qualificou 4 mil
para o mercado de trabalho

A Prefeitura de Volta Redonda promoveu a formatura de 1,1 mil alunos das
oficinas do Programa de Inclusão Produtiva, coordenadas pelo
Departamento de Proteção Básica da Secretaria Municipal de Ação
Comunitária (Smac). A cerimônia de entrega dos certificados aconteceu na
tarde dessa quarta-feira, 19, no Clube Comercial, com festa para
formandos e familiares.

A comemoração começou com música, apresentação de dança do Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Cras (Centro de Referência
de Assistência Social) Siderlândia, e teve ainda salgadinho,
refrigerante e bolo.

As oficinas de Capacitação e Inclusão Produtiva são ministradas nos 31
Cras, nos quatro Centros de Convivência dos bairros, no Centro de
Inclusão Produtiva (CIP) e no Centro de Educação e Produção Alimentar
(Cepa). O programa conta com quatro quiosques (dois na Vila Santa
Cecília, um na rodoviária e outro no Aterrado) para comercialização de
produtos alimentícios e artesanais produzidos.

Os formandos estavam divididos entre os cursos de cabeleireiro,
barbeiro, trancistas, design de sobrancelhas, manicure e design de
unhas, estética corporal (massagem relaxante), garçom e maitre,
culinária, artes com costura, costura criativa, artes com material
reciclável e artes em vidros. Os cursos são ofertados por semestre e,
entre 2021 e 2022, já formaram mais de quatro mil pessoas.

A subsecretária de Ação Comunitária, Rosane Marques, a Branca,
representou a secretária da Smac, Carla Duarte, na cerimônia e
parabenizou os formandos, desejando sucesso. “Ver a alegria nos rostos
de vocês nesta formatura confirma que o Cras faz a diferença na vida das
pessoas. Capacitando pessoas para a inserção no mercado de trabalho,
seja através de um emprego formal ou como empreendedor, fazemos de Volta
Redonda uma cidade mais emponderada”, falou, agradecendo a dedicação da
coordenadora do Programa de Inclusão Produtiva da Smac, Marlene Mota.

Marlene repetiu a frase que usa em toda solenidade de entrega de
certificados. “Saber não ocupa espaço. Não parem por aí. Busquem mais
capacitação, pois o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo.
Vocês têm a oportunidade, não deixem passar”, aconselhou. Logo em
seguida recebeu uma homenagem em forma de vídeo da equipe do Centro de
Inclusão Produtiva, além de uma orquídea pelo trabalho desenvolvido à
frente do programa, que alcança mais de mil pessoas por semestre.

Também estavam na mesa de autoridades o assessor técnico do Banco da
Cidadania, Marcos Vinícius; a diretora do Departamento de Proteção
Social Básica, Raquel Coutinho; a supervisora das oficinas, Eucinea
Soares; e a coordenadora do Cras Mariana Torres, Sônia Aguiar, que pediu
aos formandos que voltem ao Cras e convidem um vizinho, familiar ou
amigo para conhecer as atividades.

“É uma alegria a mais quando chega um instrutor de oficina no Cras.
Fazemos um levantamento de interesses na comunidade para trazer o curso
mais procurado pelos moradores”, explicou Sônia, que falou por todas as
unidades de Cras.

A aluna Maria Neusa, da oficina de Artes com Reciclados, do Centro de
Convivência do Siderópolis, representou os formandos. “Com mais de 50
anos, não acreditava que pudesse aprender alguma coisa nova. Estava
muito enganada e, agora, não quero parar mais”, disse, agradecendo a
oportunidade.

Representante do Degase agradeceu a parceria da Smac

Durante a solenidade de entrega dos certificados, os formandos também
assistiram a um vídeo de agradecimento de um ex-interno do Degase
(Departamento Geral de Ações Socioducativas), em Volta Redonda, que, por
meio de parceria com a Smac, recebe as oficinas do Programa de Inclusão
Produtiva.

O diretor do Centro de Socioeducação (Cense) do município, Cristiano
Oliveira, participou da cerimônia e reforçou que a capacitação faz a
diferença também na vida dos adolescentes e jovens adultos que cumprem
medidas socioeducativas na unidade.

“Ressocializar e inserir no mercado de trabalho é uma meta do Cense, que
a Smac nos ajuda a alcançar. O programa nos ajuda e ajuda toda a
sociedade”, ressaltou.