Responsável por levar à morte 443 brasileiros todos os dias, o tabagismo é um problema de saúde pública no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), anualmente as mortes evitáveis atribuídas ao hábito alcançam mais de 160 mil pessoas. Mania entre os adolescentes e jovens, desde 2009 os cigarros eletrônicos têm comercialização, importação e propaganda proibidas no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por serem nocivos à saúde. Mas, infelizmente, quem deseja comprar encontra com facilidade. Não há fiscalização nem repressão suficiente pelo poder público.

Preocupado, o vereador Betinho Albertassi apresentou projeto de lei que propõe campanha de conscientização sobre malefícios do cigarro eletrônico. Aprovado na Câmara de Volta Redonda o projeto segue para sanção do Prefeito Antônio Francisco Neto.

O cigarro eletrônico é composto, normalmente, por uma lâmpada de LED, bateria, microprocessador, sensor, atomizador e cartucho de nicotina líquida, que é aquecida por uma pequena resistência, fazendo com que se torne vapor, resultando em substâncias comprovadamente tóxicas, causadoras de doenças pulmonares, cardiovasculares e outras ainda desconhecidas. 

O projeto aprovado visa orientar os docentes e equipes pedagógicas das escolas para discussão com os estudantes acerca dos malefícios dos cigarros eletrônicos; implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação sobre o tema, além de desenvolver assistência psicológica e social aos adolescentes e aos jovens que necessitem.

Betinho Albertassi que esteve à frente durante os anos de 2003 a 2007 do projeto Sua Cidade Sem Drogas, a maior campanha de conscientização contra as drogas do Sul Fluminense, ressaltou a importância do projeto. "O Cigarro Eletrônico virou uma febre entre os adolescentes. Por trás disso está um risco grande à saúde das futuras gerações. Espero com este projeto poder alertar os jovens sobre os perigos do vício", destaca.

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