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Aumento do lixo domiciliar exige maior investimento dos condomínios

 

 

Durante o auge da pandemia, a produção de lixo domiciliar nos grandes centros urbanos cresceu de 15% a 25%, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrepe). A manutenção de muitas atividades em home-office vem ajudando a manter os índices ainda altos, quando comparados a 2019. Estudo da Cipa, realizado junto aos mais de 1.300 condomínios que administra, revela que o gasto com coleta, coletores e compactadores de lixo chegou a R$ 272,7 mil entre janeiro e outubro deste ano.
 

- É um número relevante e que tende a crescer, devido ao próprio conceito de consumo atual, onde a entrega de encomendas impacta ainda mais na geração de lixo descartável. Essa é uma discussão maior, que envolve toda a sociedade, e que exigirá dos condomínios e administradores ações mais efetivas para lidar com esse problema -- explica o gerente de Novos Negócios da Cipa, Bruno Queiroz.
 

O levantamento aponta que os condomínios da Zona Oeste são os que mais gastam com lixo (R$ 106,8 mil), seguido por Zona Sul (R$ 65,1 mil), Centro (R$ 63,8 mil) e Zona Norte (R$ 42 mil).
 

- São volumes que impactam no orçamento dos condomínios e que não podem ser negligenciados. O estudo ajuda a medir, mesmo apenas no universo de clientes da Cipa, o grau de complexidade que temos de enfrentar e os custos financeiros que o lixo gera. Eles devem aumentar, caso mantenhamos os níveis de consumo atuais -- ressalta Queiroz.