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Novo calçamento de Volta Redonda avança e já garante mais acessibilidade

 

Calçadas contam com rampas e pisos táteis e intertravados, que possuem maior durabilidade e resistência

 

São mais de seis quilômetros de novas calçadas, que fazem parte do Plano de Mobilidade Urbana de Volta Redonda. O transtorno inicial já dá lugar aos elogios e o calçamento começa a ganhar forma em vários lugares da cidade. O trabalho ocorre por meio de uma parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura.

 

As novas calçadas contam com piso intertravado, que possui maior durabilidade e resistência, além de facilitar outras ações como reparos subterrâneos, visto que são de fácil reposição. O projeto também contempla acessibilidade para pessoas com deficiência, como piso tátil e rampas de acesso para cadeirantes.

 

Rodrigo Ávila, morador e comerciante do bairro Aterrado, disse que antes as calçadas na Rua Jaime Pantaleão eram muito desniveladas e que chegava a presenciar a dificuldade que cadeirantes e pessoas com carrinhos de bebê tinham.

 

“No início fiquei preocupado, porque dependo do acesso à minha loja, mas eu percebi que a equipe é muito rápida e fiquei mais aliviado. Os trabalhadores estão na frente da loja e eles fazem de uma forma para não atrapalhar as garagens. Outra coisa que reparei, que as pessoas até falam que: ‘obra de prefeitura ficam dez parados e um trabalhando’, no caso aqui não tem um operário parado. É igual máquina, só param para almoçar”, disse Rodrigo, elogiando a qualidade do serviço.

 

“Não é um serviço ‘meia-boca’. Você vê que é um trabalho de qualidade. O capricho deles com os encanamentos que saem das casas... eu estou abismado. Sem falar na rapidez. É difícil a gente ver isso em uma obra pública. Quem passa pela minha loja, elogia. A poeira atrapalha, mas está valendo à pena. A população está aceitando bem a obra”, garantiu Rodrigo.

 

A universitária Carla Costa também elogiou a iniciativa, citando principalmente a melhoria na manutenção.

 

"Antes a gente via algumas calçadas em mau estado de conservação. Para mim já é difícil, imagina para quem não enxerga bem ou tem uma dificuldade em andar. Espero que toda a cidade seja contemplada”, afirmou.

 

O comerciante Marcelo Archipéva disse que a iniciativa da prefeitura é boa, principalmente na questão da acessibilidade. “É bom, porque muitas calçadas estavam sem manutenção. E acho bom haver essa padronização, principalmente pela mobilidade. Vejo que muitos idosos e pessoas com mobilidade reduzida sofrem com a falta de padrão, sem rampas e acesso. É uma boa iniciativa”, opinou.

 

O aposentado Ednilson Pereira lembrou que muitos lugares de Volta Redonda precisavam desta revitalização. “Quando eu caminhava por algumas ruas, via calçadas quebradas, buracos. Isso coloca em risco até mesmo nossa integridade física. E a gente percebe que o trabalho é de qualidade e está avançando rápido. Tem uns pequenos transtornos, como em toda obra, mas é um ‘mal necessário’”, comentou.

 

Promoção da acessibilidade

 

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Washington Uchôa, ressaltou que a construção está atenta aos padrões de acessibilidade e celebrou a parceria firmada com o Governo do Estado.

 

“Esta obra está vindo de encontro ao que a Secretaria da Pessoa com Deficiência busca, que é a promoção da acessibilidade. Graças a Deus, o prefeito Neto é uma pessoa muito sensível a esta questão e estamos conseguindo garantir o direito de ir e ver com mais facilidade dos idosos e pessoas com deficiência. A construção dessas calçadas mostra que os projetos estão saindo do papel para ficar. Agradeço também ao Governo do Estado por este legado”, disse Uchôa.

 

As obras inicialmente foram realizadas em ruas do Laranjal, após ganhar ritmo, o trabalho alcançou as vias mais movimentadas. Hoje a construção se divide entre Vila Santa Cecília e Aterrado.