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Fábricas de fraldas doam mais de 10 mil unidades a instituições de Volta Redonda

Lar dos Velhinhos, APP-VR, Hospital Dr. Munir Rafful (Retiro), Lar Vovó Ássima e Vovô Elias Zarur foram beneficiados

A Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), através do Banco da Cidadania, doou mais de 10 mil fraldas (2.300 pacotes) a instituições de longa permanência para idosos (ILPI) – Lar Vovó Ássima e Vovô Elias Zarur, no bairro Santa Rita do Zarur; e Lar dos Velhinhos, no bairro Monte Castelo -, Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda (APP-VR) e Hospital Dr. Munir Rafful, o Hospital do Retiro. Os materiais foram produzidos pelas duas fábricas municipais de fraldas, uma no bairro Voldac e outra na Ponte Alta.

Juntas, as fábricas possuem capacidade de produzir 3 mil pacotes de fraldas por mês. Na unidade fabril da Voldac, oito colaboradoras acompanhadas pelos programas da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) atuam em regime de turno. Já na da Ponte Alta, jovens encaminhados pelo projeto “Protegendo a Infância e a Adolescência” e acompanhados pelo DPES (Departamento de Proteção Social Especial) auxiliam na fabricação de fraldas.

A doação de mais de 10 mil unidades de fraldas foi possível graças à chegada de uma nova máquina, que entrou em funcionamento no mês passado, ampliando a capacidade produtiva.

O coordenador do Banco da Cidadania, Fernando Martins, disse que está em conversas com o setor privado, com intuito de se criar uma parceria público-privada para ampliação do programa, inclusive com a criação de uma terceira fábrica municipal de fraldas.

“Estamos em entendimentos com o setor privado, buscando a parceria para doação de uma máquina de fraldas e materiais de fabricação. Também buscamos o contato com a Secretaria Municipal de Educação (SME) para definição das normas e critérios para distribuição de absorventes, que irão atender à demanda da lei federal e municipal, que garante a distribuição do produto a meninas da rede municipal de ensino”, comentou Fernando Martins.

A medida citada por Martins tem como foco combater a chamada “pobreza menstrual”, que, entre outras coisas, causa a evasão escolar de meninas que não possuem condições de comprar absorventes.

Para o assessor técnico especial do Banco da Cidadania, Marcos Vinicio Lopes, o conjunto de ações envolvendo múltiplas secretarias do governo tem auxiliado inúmeras pessoas.

“Podemos ver a importância deste trabalho na prática. O Banco da Cidadania está retomando suas finalidades de geração de emprego, renda e mais ainda: promover e participar de programas e ações que garantem a cidadania às pessoas. Além de novos programas (como a distribuição de absorventes), buscamos a retomada de outros tradicionais do Banco da Cidadania, buscando as parcerias com outras secretarias e outros setores para viabilizar a execução deles”, disse Marcos Vinicio.