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Estado do Rio de Janeiro registra quase 23 mil novos empregos formais em junho


Setor de Serviços representa mais de 64,1% das novas vagas.

Todos os estados e o DF apresentaram saldo positivo

 

O Brasil registrou, em junho, mais um mês com alta na criação de vagas de empregos formais em todo o país. Foram mais de 277,9 mil novos postos de trabalho abertos. Só no estado do Rio de Janeiro, 22.922 pessoas começaram a trabalhar com carteira assinada, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência.

 

As informações foram publicadas nesta quinta-feira (28) e são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
 


No Rio de Janeiro, o setor de Serviços foi o grande destaque, com mais de 14,7 mil novos empregos, representando 64,18% do número total de vagas no mês. As principais atividades do setor são as de informação, comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

 

Houve também registro de novos postos de trabalho nos setores de Comércio (+2.906), Indústria (+2.839) e Construção (+2.309).

 

A Região Sudeste, de forma geral, foi a que mais gerou vagas de trabalho em junho, com 137,2 mil novos postos. São Paulo foi o estado com maior número, somando 80,2 mil novos empregos com carteira assinada. Na sequência, estão Minas Gerais, com mais de 31 mil novos empregos formais, e Rio de Janeiro, com mais de 22,9 mil vagas. Espírito Santo fechou o mês com mais de 2,9 mil novas vagas.

 

Acumulado do ano

 

No acumulado de janeiro a junho de 2022, o Rio de Janeiro gerou mais de 104.144 novos empregos de carteira assinada. No Brasil, o saldo é de 1.334.791 novos postos, decorrente de 11.633.347 admissões e 10.298.556 desligamentos.

 

Os dados indicam um aquecimento da economia, visto que o total de admissões no período foi 14,2% superior ao mesmo período de 2021. Desde 2019, mais de 4,5 milhões de pessoas foram contratadas em vagas formais.

 

Ainda, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há indícios da recuperação continuada do mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pela instituição, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,3%, entre os meses de abril e junho. É a menor taxa do período desde de 2015.

 

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE