Parlamentares da Comissão de Segurança Pública da Câmara seguiram relatório favorável emitido pelo deputado federal Delegado Antonio Furtado e aprovaram Projeto de Lei que garante atividade física a militares

 

Relator da Comissão de Segurança Pública da Câmara, o deputado federal delegado Antonio Furtado emitiu parecer favorável à aprovação do projeto de lei 1842/21, que prevê o reconhecimento de academias de ginástica e artes marciais, estúdios de musculação e estabelecimentos congêneres como essenciais à saúde dos policiais militares e dos bombeiros militares. Dessa forma as atividades poderão ocorrer em unidades instaladas nas corporações, sob orientação de militares habilitados ou profissionais externos, admitindo a compra de equipamentos por meio de verbas orçamentárias, emendas parlamentares, ou pela parceria com empresas.

 

            –Tanto o combate aos incêndios, quanto o enfrentamento à criminalidade são funções que exigem um estado de higidez física e mental por parte dos profissionais. A atividade física é importante para os militares estaduais prestarem um serviço de excelência à população brasileira. Além de darem preparo, aliviam a pressão psicológica – destacou o parlamentar.

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um adulto precisa praticar, pelo menos, 150 minutos de atividades moderadas ou 75 minutos de atividades intensas ao longo da semana. Quantidade bem abaixo da praticada no mundo, onde apenas 44% das pessoas cumprem essa frequência.

 

– Entendemos que a prática de atividade física deve sempre ser incentivada, no caso dos policiais e bombeiros, as atividades físicas mostram-se ainda mais importantes, em razão da natureza dos serviços que executam em prol da sociedade. A rotina de trabalho a qual são submetidos exige mais vigor e condicionamento do que outras atividades laborais civis. O policial militar, por exemplo, depende da aptidão física para lidar com os desafios da profissão, como ficar horas em pé com os equipamentos, escalar obstáculos ou deslocar-se com agilidade, quando demandado. Por isso a necessidade de oferecer condições para se exercitar – explicou o deputado Furtado.

 

Após aprovado na Comissão de Segurança, o projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.