Curso iniciou em 8 de setembro e segue até 5 de novembro; e tem como objetivo fortalecer as políticas públicas de Educação Ambiental que visem a gestão participativa e a sustentabilidade socioambiental em Resende


A Prefeitura de Resende, por meio da Agência do Meio Ambiente de Resende (AMAR) e da Secretaria Municipal de Educação (SME) está participando do curso de formação “Estratégias para a Criação de Programa Municipal de Educação Ambiental” promovido pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) e o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável da UERJ.  


O curso teve início no dia 08 de setembro e seguirá com diversas atividades até o dia 05 de novembro, todas realizadas de forma online. O curso tem duração de 40 horas, sendo dividido em duas etapas: a primeira é a “Formação Estruturante”, em que os técnicos da AMAR e da SME participam de aulas online, palestras e fóruns de discussão sobre Educação Ambiental. Já em uma segunda etapa,  “Educação Ambiental no Território”, os participantes deverão realizar em seus municípios um conjunto de ações que terão como base as políticas estruturantes de Educação Ambiental, técnicas, metodologias e os conteúdos apresentados e debatidos durante o processo formativo.  


A diretora de Educação Ambiental da AMAR, Rosângela Vieira destaca que o curso de formação promove debates de temas socioambientais atuais e incentiva a participação de diferentes atores sociais dos territórios, na busca por soluções coletivas e auxilia no planejamento e construção do Programa Municipal de Educação Ambiental –ProMEA de Resende. As palestras e aulas acontecem todas as segundas, quartas e sextas-feiras, de 14h às 16h via YouTube.  


-O curso de formação auxilia e fortalece as políticas públicas de Educação Ambiental Formal e Não Formal em Resende, estimula os gestores a conhecerem o que estruturarem suas diretrizes nas temáticas de educação e sustentabilidade, assim como poderá orientar as demandas ambientais no município de maneira mais efetiva e participativa.O curso também aborda diferentes conteúdos e metodologias que são apresentados por pesquisadores, gestores públicos e educadores da UERJ, SEAS, INEA, de redes de Educação Ambiental e várias outras instituições. Em uma primeira etapa assistimos aulas e palestras. Já os fóruns acontecem paralelamente em ambiente virtual. Na segunda etapa que é a ação de Educação Ambiental no território, nossa equipe realiza tarefas onde abordamos temas solicitados pelo curso. Nossa primeira atividade “Retrato da situação da Educação Ambiental no município” teve por objetivo descrever como a Educação Ambiental é praticada pelos diversos atores sociais em Resende,se há legislações pertinentes a temática, se a Educação Ambiental já é praticada nas Escolas e estimulada pela Secretaria Municipal de Educação, assim como em outros departamentos da Prefeitura e se as instituições privadas promovem atividades de Educação Ambiental – comentou a diretora, Rosângela Vieira.  


A formação “Estratégias para a Criação de Programa Municipal de Educação Ambiental” é realizada com a participação de palestrantes como: pesquisadores, gestores públicos e educadores da UERJ, Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Instituto Estadual do Ambiente, entre outras instituições. A parceria entre SEAS, INEA e CEADS/UERJ para a criação do ProMEA é financiada com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano.  


ProMEA/Resende  

O Programa Municipal de Educação Ambiental busca identificar e dar diretrizes para a Educação Ambiental Formal (praticada nas Escolas) e Não Formal (praticada fora do ambiente escolar), a partir de um diagnóstico realizado junto aos diversos atores sociais como a AMAR, Secretaria Municipal de Educação, instituições de ensino privadas, estaduais, terceiro setor e ONGs. Resende e as demais cidades do estado devem organizar e efetivar o ProMEA seguindo as diretrizes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e do INEA. Os municípios terão até dois anos para finalizar o ProMEA. Além disso, para que este documento seja estabelecido no município foi necessário criar em abril de 2021, uma Comissão com representantes de diversos segmentos para elaborar e legitimar o documento.