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Último trimestre de 2019 foi de queda na atividade industrial no Sul fluminense, aponta Firjan


 
Sondagem Industrial, contudo, revela otimismo dos empresários para o primeiro semestre deste ano
 
 
A Sondagem Industrial da Firjan, um levantamento trimestral que divulga números da indústria no estado, mostra que a Região Sul Fluminense fechou o último trimestre de 2019 com queda em seu volume de produção, quando comparado ao trimestre anterior (40,8 pontos - indicador abaixo de 50 pontos indica queda e acima de 50 pontos indica aumento). Esse movimento gerou impactos negativos nos estoques, que apresentaram queda e ficaram abaixo do planejado.
 
Mesmo com a lenta recuperação da região em 2019, a quantidade de empregados no Sul Fluminense apresentou melhora quando comparado ao quarto trimestre de 2018. Alinhado a isso, a Utilização da Capacidade instalada da indústria no último trimestre foi de 64%, o que representa melhora quando comparado ao mesmo período do ano anterior (61%). Com isso, a média do ano de 2019 (de 64%) registrou avanço frente a 2018 (58,8%).
 
Por outro lado, mesmo com uma melhora de acesso ao crédito (40,8 pontos) e na margem de lucro operacional (44,2), a avaliação dos empresários do Sul fluminense sobre a situação financeira de suas indústrias reduziu no final de 2019 (40 pontos). Vale destacar que, na comparação com o mesmo período de 2018 (39,2 pontos), a avaliação quanto ao indicador melhorou.
 
Para o presidente da Firjan Sul Fluminense, Antônio Vilela, os resultados do ano passado parecem não abalar as expectativas para 2020. “Em 2019 não tivemos aquela melhora esperada, apesar de termos sido melhores que 2018, mas ainda não levantamos voo. Contudo para 2020 o cenário é de boas expectativas para os negócios em si. Só a questão dos investimentos que não acompanha ainda a mesma percepção otimista”, avalia.
 
CONFIANÇA PARA 2020
Há boas expectativas para os próximos seis meses na Região Sul. Os empresários estão otimistas em relação à demanda por produtos industriais (62,5 pontos) e, consequentemente, compra de matérias-primas (58,6 pontos) e número de empregados (53,2), todos acima das expectativas do estado. Por outro lado, para melhorar as expectativas de investimentos, a indústria local ainda aguarda uma maior resposta do mercado e a recuperação efetiva da situação financeira das empresas.