A unidade assiste
pacientes
com deficiência visual, intelectual e física
Para ampliar o
atendimento
aos pacientes com deficiência, a Prefeitura de Volta Redonda inaugurou, neste
sábado, dia 8, o Centro Especializado de Reabilitação (CER III). O local
oferece tratamento para pacientes com deficiência física, intelectual e visual.
A nova unidade de saúde
foi
construída em um anexo ao antigo Hospital Santa Margarida, adquirido pelo
município para abrigar o Centro Municipal de Saúde, e tem capacidade para
atender cerca de 6 mil pacientes por ano.
O prefeito Samuca Silva
destacou a importância de emendas parlamentares para os investimentos no
município e o apoio dos vereadores da cidade.
“Enquanto algumas
pessoas estão
fazendo campanha de ódio, nós seguimos trabalhando. Vamos deixar um legado na
saúde, pois nenhum outro governo investiu tanto como na nossa gestão. Reafirmo
que meu lado é do povo e agradeço aos parlamentares representantes de nossa
cidade e aos vereadores que entenderam que esse é o caminho. O resultado
positivo garantiu que Volta Redonda, antes com uma receita de R$ 812 milhões,
chegasse a quase R$ 1 bilhão”, enfatizou o prefeito.
Já o secretário de
Saúde,
Alfredo Peixoto, enumerou os avanços na saúde pública. “São milhares de
investimentos em
equipamentos para o público do município e região. O CER, na Policlinica da
Saúde, por exemplo, já fez mais de 76 mil atendimentos. E destaco outros
avanços, como o aparelho de ressonância magnética, que adquirimos com apoio de
emenda da bancada federal e vai beneficiar a 1,5 milhão de pessoas no Sul
Fluminense. Zeramos a fila de mamografia e vamos adquirir um segundo mamógrafo
para as mulheres fazerem os exames na mesma semana do agendamento e ter o
resultado de forma rápida”, anunciou o secretário.
Atendimento
A coordenadora do Centro
Especializado de Reabilitação III, Pollyanna Mazilli, explicou o funcionamento
da unidade, que acontece de segunda a sexta-feira
“A partir de
segunda-feira, dia
10, das 7h às 18h, já estaremos atendendo normalmente com a nossa equipe
multidisciplinar, formada por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos,
assistente social, enfermeiros, psicopedagogos e equipe médica. Os nossos
pacientes
são encaminhados através da Atenção Básica ou Alta Complexidade. A deficiência
é um impedimento visual, intelectual, sensorial. Mas com o nosso trabalho,
podemos proporcionar a melhor adaptação e inclusão social”, ressaltou a
coordenadora.
Ela acrescentou que será
desenvolvido um trabalho voltado para a tecnologia assistiva com o objetivo de
adaptar o paciente amputado ao ambiente familiar e na sociedade. “Queremos
devolver a autonomia aos pacientes com a tecnologia assistida”.
O Centro oferece
próteses
para as pessoas que sofreram amputações dos membros e, agora, vai ofertar
bengalas para deficientes visuais, em função de parceria com uma associação
beneficente da cidade de Niterói para deficiente visual de baixa
visão.
Os
vereadores José Augusto, que é relator da
comissão de Saúde na Câmara, e Fernando Martins representaram o poder
legislativo. “Enquanto em muitos municípios a saúde está um caos, falida,
Volta
Redonda está sendo referência. É um momento histórico para a saúde pública. É
uma raridade uma cidade entregar um setor de reabilitação médica como este.
Cidades de porte maior que a nossa, não tem um serviço humanitário e justo
dessa maneira”, comparou o vereador Fernando Martins.