Em relação ao ano anterior o crescimento foi de 42% no número de exames e 17% em cirurgias
Desde que o Hospital do Retiro
passou a ser administrado em
gestão compartilhada entre a Prefeitura de Volta Redonda e a Associação Mahatma
Gandhi a unidade vem batendo recorde de atendimento. Um comparativo entre os
anos 2018 e 2019 mostram que os números de exames laboratoriais e de imagem
saltaram de
304.500 em 2018,
para 432.748, com ampliação de 42%. Já os números de cirurgias subiram de 2.329
para 2.735 em 2019, totalizando um crescimento de 17%. A taxa de mortalidade do
hospital passou de 10,82% para 6, 41%, diminuindo em quase 50% de um ano para o
outro. Outro dado que demonstra o aumento dos procedimentos realizados na
unidade de saúde é o número de atendimentos ambulatoriais que passou de 44.128
em 2018 para 46.215, em 2019.
O diretor-médico Paulo Baltazar destaca
que esses
dados positivos do Hospital do Retiro é resultado do trabalho de toda equipe.
“Somos
uma gestão privada, num hospital publico, que busca a excelência no
atendimento, no acolhimento e na humanização. Na gestão privada conseguimos
desburocratizar e agilizar não só as compras, que são fundamentais e não
precisam
ser licitadas, mas também a contratação de pessoal e obras. Desde que assumimos
a direção o atendimento está mais ágil e muito mais humanizado. Mudamos a cara
e o coração do hospital e todos os funcionários se envolveram nesse
processo”,
disse o diretor.
Baltazar destacou ainda que esse primeiro
ano foi importante para arrumar a casa e que esses índices de atendimentos e
procedimentos tendem a aumentar. “Na mudança tivemos alguns entraves a
serem
vencidos. Por exemplo, fizemos aqui um processo seletivo que é uma exigência
legal. Com isso precisávamos contratar pessoas e treinar esses funcionários.
Esse período de transição impediu que os números fossem ainda mais positivos”,
explicou.
Para acompanhar melhor o atendimento dos
pacientes o
diretor-médico optou por escolher uma sala na entrada do hospital para instalar
o seu gabinete. O objetivo é de acompanhar de perto a movimentação dos
pacientes que chegam à unidade. “Minha função é médica. Sou responsável
pela
produtividade, pelo funcionamento dos atendimentos e cirurgias. Ficar próximo
do paciente é um trabalho de humanização que prezamos muito aqui no hospital.
Assim
posso ver o que está funcionando e o que precisamos melhorar”, disse o
diretor.
Baltazar explica que na entrada do
hospital foi
colocado um totem para que os pacientes possam avaliar o atendimento
disponibilizado na unidade de saúde. “Precisamos desse retorno da
população para
corrigir o erro e melhorar o que já está bom”.
Dona Terezinha soares de Souza,
65 anos, moradora do bairro Vale
Verde, estava com o marido aguardando atendimento. “Ele está muito
gripado, com os
lábios dormentes e me pediu para trazê-lo aqui. Não é primeira vez que ele me
pede
isso. Aqui o meu marido é sempre muito bem atendido e isso despertou nele uma
confiança. Sempre que passa mal quer ser atendido no Hospital do Retiro”,
explicou
a esposa.
Dona Zelis Rosa da Silva, 73
anos moradora do bairro Retiro
contou que o atendimento é excelente no Hospital do Retiro. “Esse é o
melhor hospital de
Volta Redonda. Nem parece que é um hospital público. Todos são atenciosos e nos
tratam com muito carinho”, elogiou a dona de casa.
Contando com 109 leitos, incluindo CTI, o
HMMR oferece atendimento em diversas especialidades, entre elas estão clínica
médica, bucomaxilofacial, pediatria e ortopedia. A unidade conta com uma equipe
composta por 283 administrativos e 140 médicos.