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Diretoria da CDL Barra Mansa se reúne com secretário de Ordem Pública para debater ações


Implantação do estacionamento rotativo e crescimento do número de ambulantes foram assuntos debatidos durante o encontro

O presidente da CDL Barra Mansa, Leonardo dos Santos, e demais integrantes da diretoria se reuniram na noite desta quinta-feira, dia 13, para discutir projetos que visem fortalecer o comércio local e movimentar a economia na cidade. O encontro contou com a presença do secretário municipal de Ordem Pública, Luiz Antônio Furlani, que, na ocasião, atendeu ao convite da CDL para tratar sobre algumas ações em andamento, as quais a entidade está envolvida direta ou indiretamente.

Dentre os assuntos discutidos estava a implantação do novo sistema de estacionamento rotativo em Barra Mansa, previsto para iniciar em 02 de março. De acordo com Furlani, o sistema será gerenciado e operacionalizado pela própria prefeitura. “E com retorno revertido em investimentos para a cidade, especialmente nas vias públicas e mobilidade urbana”, explicou o secretário.

Conforme informou, o estacionamento – que será administrado pela Secretaria de Ordem Pública com o apoio da Coordenadoria de Trânsito e Transporte (Coortran) e da Guarda Municipal – vai gerar oportunidades aos cidadãos de Barra Mansa, com 20 vagas inicialmente. “A primeira etapa vai ser implementada com 20 monitores trabalhando em dois turnos (cada um com 10 monitores) nas ruas de maior movimentação do centro. Na segunda etapa haverá a ampliação com a contratação de 50 a 60 monitores por meio de processo seletivo para se atingir a integralidade das ruas com a cobrança do estacionamento rotativo”.

O custo da tarifa por hora será de R$ 2, com permanência máxima de duas horas, promovendo, assim, maior democratização das vagas na cidade e atendendo a uma importante demanda em algumas vias. O número de vagas para idosos e PcD (Pessoas com deficiência) também será ampliado e a previsão é que, no total, serão geradas de 700 a mil vagas para os veículos. “Teremos um período de conscientização, com a cobrança, porém sem multas, para que o cidadão entenda o sistema. Somente a partir do segundo mês serão adotadas medidas coercitivas para aqueles que fizerem o uso inadequado do estacionamento”, pontuou Furlani.

A entidade, no entanto, pede que haja bom senso e flexibilidade quanto aos reboques. “O que solicitamos ao secretário é que, neste primeiro momento, se faça somente a aplicação da penalidade prevista, que é a autuação, antes de uma medida mais drástica como o guincho. São medidas que podem impactar no comércio e tirar receita da cidade. O que queremos é que Barra Mansa não seja uma cidade punitiva, mas sim que tenha ordem”, afirmou Leonardo.

Comércio ambulante

Outro assunto discutido durante a reunião foi com relação ao grande número de vendedores ambulantes na cidade. Para Leonardo, esta é uma grande preocupação dos lojistas que querem, não que o comércio ambulante seja combatido, mas que haja um cadastro. Vale lembrar que esta é uma solicitação constante da classe que vem, há anos, conversando com o poder público e solicitando ações efetivas para resolver a questão. “Não somos contra os ambulantes. A gente sabe que existe uma necessidade dessas pessoas em vender seus produtos de maneira informal. O que nós somos contra é a exploração que existe contra os próprios ambulantes. Muitos são de fora, retiram todo o dinheiro da cidade, gerando concorrência com os próprios comerciários. O que a gente pede, no entanto, é que a prefeitura faça cumprir a lei, regularizando a atividade por meio de cadastro e colocando como critério ser morador da cidade”.

O secretário concordou com a demanda e reconhece que é preciso buscar estratégias que visem evitar a concorrência desleal que o comércio ilegal provoca. “Os comerciantes contam com uma carga tributária grande, além de aluguéis e taxas, e a competição tem sido desleal”.

Para Leonardo, presidente da CDL BM, a reunião foi extremamente importante e positiva. “O comércio de Barra Mansa é um dos que mais emprega e gera receita para o município e precisa ser ouvido e valorizado. Por isso é importante que o poder público ouça suas necessidades e, juntos, possamos pensar em estratégias que promovam esses avanços”.

Ao final da reunião, o secretário se colocou, mais uma vez, a disposição da classe para buscar ações que fortaleçam o comércio. “Vamos continuar dialogando em busca de soluções para situações que acontecem em nossa cidade e que atingem a classe. Precisamos nos organizar e pensar ações que beneficiem a todos - comércio e população - da melhor forma”, finalizou.