O deputado
federal Delegado Antonio Furtado participou, na tarde de hoje (29/01), de uma
reunião na
Secretaria Estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência. A
sugestão levantada pelo parlamentar é para que seja criado um Seguro de Vida
para os agentes em atividade de risco, dessa forma os policiais feridos em
trabalho e também às famílias de policiais mortos ficariam amparadas
financeiramente.
– Minha preocupação é
desmistificar a narrativa de que os Direitos Humanos são apenas para criminosos
em conflito com a lei. Os Policiais Civis, Militares e Penais, Bombeiros e os
Agentes Socioeducativos, por exemplo, não podem se sacrificar, diariamente, no
trabalho e, ao se acidentarem, muitas vezes exercendo a função, não serem
amparados. Também não acho justo deixar as famílias desses profissionais
desamparadas em caso de morte. Defendo a criação imediata de um Seguro de Vida
e de acidentes pessoais, especialmente, para quem exerce atividade de risco –
defendeu o Deputado Delegado Antonio Furtado.
A Secretária Estadual de Vitimização e Amparo à
Pessoa com Deficiência atende policiais feridos e as famílias de policiais
mortos em serviço. Para que o atendimento seja eficaz, tem se preocupado em
oferecer assistência psicológica e multidisciplinar para os servidores e
familiares.
– Criamos uma equipe multidisciplinar para tratar
da implementação de políticas que garantam acesso e protejam os servidores e
seus familiares. Precisamos valorizar o que está sendo feito. Se agirmos
rápido, os danos colaterais serão muito menores – falou a secretária de
Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência, Priscilla Azevedo.
Na reunião foram tratados assuntos como a
transversalidade da secretaria de Vitimização com as secretarias de Saúde e
Educação, e com a Polícia Militar e Polícia Civil. A questão dos servidores do
Degase também foi abordada, já que lidam diariamente com adolescentes perigosos
e internados pela prática de atos graves. Em alguns casos, também acabam vítimas
de violência.
- As vítimas precisam de atendimento prioritário e
imediato. Quando os agentes são feridos e ficam incapacitados, necessitam de
remédios, fraudas, cadeiras de rodas, colchão especial, carro adaptado,
fisioterapia, enfim, há um gasto expressivo e que necessita ser subsidiado pelo
Estado. Nossos heróis tem que ter sua autoestima de volta, serem valorizados e
jamais tratados de forma desumana. Há muito a conquistar, mas o principal é que
conhecemos as dificuldades. Esse grupo de trabalho, constituído por
representantes das categorias, quer genuinamente resolver o problema e dar a
melhor assistência possível – finalizou o deputado estadual Delegado Antonio
Furtado.
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